A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), órgão do governo que fiscaliza o serviço de água no Estado, apura se a Sabesp tem cortado o fornecimento à noite como uma espécie de rodízio camuflado. A decisão, em meio à crise hídrica do sistema Cantareira, foi tomada após investigação de uma reclamação vinda de uma moradora de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. A agência quer saber se há falhas na capital e na região metropolitana. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo. 

A Arsesp quer descobrir se a Sabesp está reduzindo a pressão da água à noite a níveis abaixo do permitido pelas normas técnicas do setor, o que poderia deixar as casas sem água, principalmente em locais mais altos. Segundo o que há foi levantado em Itaquaquecetuba, em 9 de 12 dias deste mês a pressão foi a zero durante a noite e a madrugada, ou seja, o imóvel ficou sem receber água. Em outras duas noites, a pressão foi menos da metade do mínimo exigido, que é 10 metro por coluna de água (MCA), o suficiente para abastecer uma caixa d'água a dez metros de altura.

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A Sabesp disse que a redução da pressão pode ocorrer em áreas da Grande São Paulo como uma forma de evitar vazamentos, faz parte de uma política permanente da empresa e não é uma forma de racionamento. Além disso, informou que casos de falta de água são momentâneos e provocados por manobras para transferir água de outros sistemas para regiões antes abastecidas pelo Cantareira.

A crise no sistema Cantareira

Fonte: Terra
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