Um agente da Força Nacional morreu na noite desta terça-feira, 28, após ser baleado com dois tiros na cabeça, na Vila Valqueire, no Rio de Janeiro. O suspeito também baleou uma mulher, que está em estado grave, e fugiu. O caso é investigado pela Polícia.
De acordo com a TV Globo Rio, o crime ocorreu por volta das 21h30, na frente da casa onde a vítima, identificada como Edmar Felipe Alves dos Santos, morava com companheiros da Força Nacional, na Rua Mário Barbedo. O soldado estava no imóvel, quando ouviu tiros vindo da casa vizinha e decidiu sair para ver o que estava acontecendo.
Ao sair do imóvel, ele se deparou com uma discussão que estava acontecendo entre um casal e viu que o suspeito tinha acabado de atirar na companheira. O homem percebeu a presença de Edmar, que estava armado, e disparou duas vezes contra a sua cabeça.
Imagens de câmeras de monitoramento mostram o momento em que o homem dispara contra o agente. Após acertar a vítima, ele corre, escorrega na calçada, mas ainda consegue fugir. A suspeita é de que ele tenha se escondido na Comunidade da Serrinha.
O soldado foi socorrido por companheiro até o Hospital da Base Aérea do Campos dos Afonsos, mas não resistiu. A mulher que foi baleada pelo companheiro também foi socorrida para o Hospital Estadual Carlos Chagas e está em estado grave. De acordo com a emissora, os agentes estavam nessa casa porque estavam fazendo um curso na Base Aérea do Campo dos Afonsos.
Em nota ao Terra, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga a morte de Edmar Felipe Alves dos Santos e também a tentativa de homicídio da segunda vítima. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que lamenta profundamente a morte do militar, que era de Alagoas, e que todas as circunstâncias do crime serão devidamente apuradas. "Neste momento de dor e consternação, nossos sentimentos também vão para a família e amigos do PM Edmar dos Santos, bem como para a Polícia Militar de Alagoas que perde um dos seus quadros pelo devotamento à sua função policial, mesmo não estando em serviço".