Alckmin: demissões dos metroviários não serão revogadas

9 jun 2014 - 17h57
(atualizado às 18h54)
SP: governo não quer fim da greve do metrô, diz sindicalista.
SP: governo não quer fim da greve do metrô, diz sindicalista.
Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na tarde desta segunda-feira que não existe a possibilidade de alterar o reajuste aos metroviários. Ele afirmou que essa questão já foi encerrada. "O Tribunal Regional do Trabalho decidiu pela abusividade da greve e estabeleceu o reajuste do dissídio, adotando exatamente o valor oferecido pelo governo", disse ele. 

Alckmin ressaltou que neste momento o debate é sobre o direito de 5 milhões de pessoas que estão sem o serviço, tendo a sua rotina afetada, muitas nem podendo ir trabalhar. A greve dos metroviários começou na última quinta-feira. 

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Ao longo dessa segunda-feira, após a decisão da Justiça, foram demitidos cerca de 60 profissionais. O governador afirmou que não haverá novas demissões para aqueles que voltarem a trabalhar. "Na medida em que a greve foi considerada abusiva e se as pessoas não voltam a trabalhar, o metrô não pode funcionar e elas precisam ser desligadas por justa causa". Ele destacou ainda que os trabalhadores não foram desligados apenas por causa da greve. Mesmo assim, ele não detalhou as causas.

Nesta segunda-feira, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos iniciou processo de demissão por justa causa sob o amparo da lei. De acordo com a assessoria da secretaria, 60 cartas já foram remetidas. O critério de afastamento considerou inicialmente os servidores flagrados em ações de vandalismo ou de incentivo para que usuários pulassem as catracas.

Foto: Arte / Terra

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Fonte: Terra
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