Alckmin fala em 'sabotagem' e manifesta 'solidariedade' a usuários do metrô

Governador disse que segurança para evitar depredações será reforçada nas estações: "Não acredito em coincidências"

5 fev 2014 - 12h17
(atualizado às 14h23)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), expressou nesta quarta-feira “solidariedade” a usuários que foram prejudicados ontem pela pane e pelos atos de vandalismo no metrô paulistano. A falha ocorreu na Linha 3-Vermelha, a mais populosa e também com maior número de falhas do sistema que transporta, diariamente, cerca de 5 milhões de pessoas.

Publicidade

Alckmin repetiu o discurso do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, para quem uma suposta “ação orquestrada” de grupos teria comandado o caos no sistema - iniciado com a pane em uma das portas de uma composição. Usuários deixaram os vagões e caminharam pelos trilhos.

“Nossa solidariedade às pessoas que tiveram dificuldades, ontem, de poder voltar para casa. O que ocorreu foi o problema em uma porta que foi resolvido em menos de 10 minutos, mas, em seguida, quase dez botões emergência foram apertados simultaneamente e aí as pessoas descem na linha, que precisa ser desenergizada”, disse o governador. “E aí houve depredação. Não acredito que essas coisas sejam geração espontânea, precisa ser investigado”, completou Alckmin, que citou, para isso, as imagens de câmeras de segurança que podem ter captado a depredação.

Metrô de SP circula de portas abertas na Linha 3-Vermelha
Video Player

O governador afirmou que o policiamento nas estações, o uso de câmeras de segurança e a adoção de medidas da área de tecnologia devem ser reforçados, mas não entrou em detalhes. Mas especificou que serão ações voltadas a evitar “que sistemas de segurança possam ser usados para fazer sabotagem e causar prejuízos” –referência aos botões de alarme acionados, segundo o governo, simultaneamente.

Publicidade

“Pode acontecer um problema? Pode, mas em dez minutos o de ontem estava resolvido. o problema (maior) foi o que aconteceu depois disso”, resumiu.

Fonte: Terra
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações