O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), expressou nesta quarta-feira “solidariedade” a usuários que foram prejudicados ontem pela pane e pelos atos de vandalismo no metrô paulistano. A falha ocorreu na Linha 3-Vermelha, a mais populosa e também com maior número de falhas do sistema que transporta, diariamente, cerca de 5 milhões de pessoas.
Alckmin repetiu o discurso do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, para quem uma suposta “ação orquestrada” de grupos teria comandado o caos no sistema - iniciado com a pane em uma das portas de uma composição. Usuários deixaram os vagões e caminharam pelos trilhos.
“Nossa solidariedade às pessoas que tiveram dificuldades, ontem, de poder voltar para casa. O que ocorreu foi o problema em uma porta que foi resolvido em menos de 10 minutos, mas, em seguida, quase dez botões emergência foram apertados simultaneamente e aí as pessoas descem na linha, que precisa ser desenergizada”, disse o governador. “E aí houve depredação. Não acredito que essas coisas sejam geração espontânea, precisa ser investigado”, completou Alckmin, que citou, para isso, as imagens de câmeras de segurança que podem ter captado a depredação.
O governador afirmou que o policiamento nas estações, o uso de câmeras de segurança e a adoção de medidas da área de tecnologia devem ser reforçados, mas não entrou em detalhes. Mas especificou que serão ações voltadas a evitar “que sistemas de segurança possam ser usados para fazer sabotagem e causar prejuízos” –referência aos botões de alarme acionados, segundo o governo, simultaneamente.
“Pode acontecer um problema? Pode, mas em dez minutos o de ontem estava resolvido. o problema (maior) foi o que aconteceu depois disso”, resumiu.