O ex-presidente da Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, o Moisés, escreveu cartas em que insinua ser alvo de traição e dizendo não ser um "dedo-duro". As mensagens foram divulgadas pela viúva de Moisés, Shayene Cesário, nas redes sociais.
Shayene publicou também poemas e mensagens de amor para ela, além de conteúdo que pode indicar que Moisés enfrentava inimigos.
“Declaro para todos os fins, não sou dedo duro: caguetação é coisa de pilantra. Quem me traiu, quem está me sacaneando, quem me sacaneou, sabe o que fez, e porque fez. Interesses financeiros, não. Foi inveja, bronca. Eu fiz o correto pelo coração. Bronca é arma de otário. Inveja da idade e da mulher. Não pode”, escreveu em uma carta de 2015.
Anos antes, em 2010, Moisés foi preso na Operação Alvará da Polícia Federal. Na ocasião, os agentes investigavam a máfia dos caça-níqueis que atuavam na cidade. Ele foi solto em 2011.
Crime
O ex-presidente da Vila Isabel foi morto a tiros na noite de 25 de setembro no bairro da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Militar, Moisés estava indo para a quadra da Portela com Shayene Cesário, que é musa da agremiação, quando parou em um posto de gasolina da região para abastecer.
Foi neste momento que, segundo testemunhas, dois homens vestidos de preto chegaram em uma moto e dispararam contra ele. Moisés não resistiu aos ferimentos e morreu no local.