Após fingir ser oficial de Justiça e matar ex-companheira, homem é condenado a quase 40 anos de prisão em Canoas

Condenado fingiu ser oficial de Justiça para atrair a vítima, que foi assassinada em 2022

19 set 2024 - 10h10

Marcus Pitter Juvenanci foi condenado a 39 anos, 9 meses e 10 dias de prisão pelo assassinato de sua ex-companheira, Débora de Moraes Machado, ocorrido em fevereiro de 2022. O réu, que tinha 23 anos na época do crime, atraiu a vítima ao fingir ser um oficial de Justiça com uma falsa intimação, conforme informações do Ministério Público (MP).

Foto: IGP / Divulgação / Porto Alegre 24 horas

O júri da 1ª Vara Criminal de Canoas decidiu pela condenação de Marcus por homicídio triplamente qualificado, incluindo feminicídio, além do roubo de um veículo usado para fugir após o crime. O réu, que está preso desde 2022, confessou o crime e pediu perdão à família da vítima durante o julgamento, que foi encerrado na última terça-feira (17).

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A defesa de Marcus, composta por advogadas que consideraram a pena aplicada "exacerbada", afirmou que pretende recorrer da decisão. Segundo o promotor Rafael Russomanno Gonçalves, a pena foi aumentada devido ao descumprimento de uma medida protetiva de urgência, que impedia o réu de se aproximar de Débora.

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