O presidente Michel Temer disse hoje que o assassinato da vereadora Marielle Franco, do Psol, e de seu motorista, Anderson Gomes, é "inaceitável" e "inadmissível". Em vídeo divulgado nas redes sociais, Temer ainda classificou o crime como um "atentado ao Estado de Direito e à democracia".
Depois de lamentar o crime, o presidente voltou a se manifestar sobre o caso e reafirmou que o governo vai acompanhar as investigações e quer solucionar "no menor prazo possível".
"O assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio de Janeiro. É um verdadeiro atentado ao Estado de Direito e um atentado à democracia. No particular, no caso especial, que estamos aqui discutindo, trata-se de um assassinato de uma representante popular, que ao que sei, fazia manifestações, trabalhos, com vistas a preservar a paz e a tranquilidade na cidade do Rio de Janeiro", declarou Temer.
Temer disse que a intervenção federal decretada pelo governo na segurança do Rio de Janeiro visa "acabar com esse banditismo desenfreado que se instalou na cidade por força das organizações criminosas". O presidente enfatizou que o governo quer acabar com o "banditismo" antes que ele "destrua nosso futuro".
"Eu quero não só me solidarizar com a família da Marielle e do Anderson Gomes, o seu motorista, me solidarizar com todos aqueles que foram vítimas de violência no Rio de Janeiro, mas, salientar que essas quadrilhas organizadas, essas organizações criminosas não matarão o nosso futuro.
Nós estamos ali no Rio de Janeiro para restabelecer a paz, para restabelecer a tranquilidade", acrescentou.
Pela manhã, Temer se reuniu com ministros no Palácio do Planalto para discutir o caso. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro, irão hoje à tarde ao Rio de Janeiro para acompanhar pessoalmente as investigações do assassinato.