Avião registrado em nome de empresa de Gusttavo Lima é apreendido em operação

Agentes também cumpriram 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados brasileiros; aeronave é um Cessna 560XLS

4 set 2024 - 14h24

Uma aeronave foi apreendida na cidade de Jundiaí, no interior paulista, na manhã desta quarta-feira (4), como parte da Operação Integration, coordenada pela Polícia Civil de Pernambuco. O avião, um Cessna 560XLS, está registrado em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA, cujo sócio é o cantor Gusttavo Lima. Esta operação visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.

O avião, um Cessna 560XLS, está registrado em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA, cujo sócio é o cantor Gusttavo Lima
O avião, um Cessna 560XLS, está registrado em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA, cujo sócio é o cantor Gusttavo Lima
Foto: Reprodução/Instagram / Perfil Brasil

Ainda que a Balada Eventos e Produções LTDA figure como proprietária da aeronave, a operação do jato é de responsabilidade da empresa J.M.J Participações. Em nota enviada à CNN, o advogado Cláudio Bessas afirmou que a aeronave foi vendida "por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações". A informação segue a linha dos registros oficiais na ANAC, esclarecendo a cadeia de propriedade e responsabilidade.

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Empresa é alvo da Operação Integration

A Operação Integration, realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, cumpriu 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados brasileiros. De acordo com os investigadores, a organização criminosa investigada movimentou cerca de R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. A quadrilha usava múltiplas empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio, seguros e outras para efetuar a lavagem de dinheiro através de depósitos e transações bancárias.

Segundo a polícia, a investigação detalhada revelou que a organização criminosa utilizava uma rede diversificada de empresas para camuflar a origem ilícita dos recursos. Este esquema era descrito pela polícia como extremamente sofisticado, envolvendo empresas de eventos e publicidade, casas de câmbio, empresas de seguros e outras entidades comerciais

Nesta ação, foram sequestrados bens de alto valor dos investigados, incluindo carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, materializando o bloqueio de ativos financeiros superiores a R$ 2 bilhões.

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