O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou nesta sexta-feira as Unidades de Saúde da Família (USF) da Nova Constituinte e do Alto do Cruzeiro, na periferia de Salvador (BA), que foram contempladas com profissionais no programa Mais Médicos. Ele se encontrou com dois estrangeiros - um de Angola e outro de Portugal - e uma brasileira, que trabalham nos locais.
Segundo a assessoria da secretaria estadual da Saúde (Sesab), Padilha criticou as ameaças feitas aos profissionais de saúde e a atuação dos conselhos de medicina com o programa Mais Médicos. Dos 103 médicos brasileiros inscritos para atuar no programa na Bahia, 56 já estão trabalhando, 39 pediram desligamento do programa e oito são aguardados.
ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS' |
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. |
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais. |
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma |
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios. |
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS). |
Fonte: Terra