A Secretaria de Obras de Belo Horizonte está analisando o laudo da perícia técnica contratada pela construtora Cowan para investigar as causas da queda da alça sul do Viaduto Guararapes, anunciou nesta quarta-feira a prefeitura. A perícia recomendou a implosão da outra alça do viaduto por falha estrutural na fundação. A secretaria pediu, então, à Cowan que apresente o projeto de demolição da alça norte, que ainda resta de pé. A demolição já havia sido sugerida pela própria empresa, responsável pela construção do viaduto que caiu no dia 3 de julho sobre a Avenida Pedro I.
A alça sul desabou sobre a avenida, que dá acesso ao Aeroporto de Confins e ao Estádio Mineirão, atingindo um carro, um micro-ônibus e dois caminhões. Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas. Na terça-feira, em nota, a Cowan disse que houve falha no projeto executivo da obra, que é de responsabilidade da construtora Consol. O laudo mostra ainda que o projeto, aprovado pela prefeitura, não previu o uso de aço suficiente para aguentar o peso demandado.
Questionada sobre a questão da quantidade de aço apontada no laudo da perícia, a prefeitura disse que não iria comentar o assunto, restringindo-se a informar que o documento está sob a análise da secretaria. A Consol também não se manifestou.
A secretaria de Obras, em nota, disse que cobrou da construtora medidas para garantir a proteção dos moradores vizinhos. O viaduto, que estava em fase de acabamento e seria entregue no final deste mês, faz parte do complexo de obras necessárias à implementação do BRT (do inglês Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus, na tradução livre) e integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana. O empreendimento custou R$ 713 milhões, dos quais R$ 311 milhões são provenientes de recursos federais disponibilizados por meio do PAC. O projeto de engenharia custou R$ 5,1 milhões, pagos pela prefeitura.
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Viaduto que faz parte das obras de duplicação da avenida Dom Pedro I para instalação do BRT
Foto: Iran Barbosa / Twitter
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Pelo menos dois carros, um caminhão e um micro-ônibus foram atingidos
Foto: Iran Barbosa / Twitter
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Bombeiros confirmaram a morte de ao menos duas pessoas e sete feridos
Foto: Iran Barbosa / Twitter
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Até o meio da tarde, duas mortes haviam sido confirmadas; sete pessoas ficaram feridas
Foto: Ney Rubens
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Colapso da estrutura foi total; viaduto estava ainda sendo construído
Foto: Ney Rubens
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Mulher chora à espera de notícias sobre sobreviventes no colapso do viaduto
Foto: Ney Rubens
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Pouco menos de uma hora depois da queda, equipes de resgate começaram a retirar o ônibus preso pelos escombros do viaduto
Foto: Ney Rubens
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Detalhe mostra frente de caminhão atingida pela quada do viaduto
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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Viaduto estava em construção em meio a outras obras na região
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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Equipes de segurança trabalham na busca por sobreviventes na queda do viaduto
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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Construção do viaduto faz parte das obras encomendadas por ocasião da Copa do Mundo em Belo Horizonte
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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As imagens de fotógrafos e cinegrafistas mostram o que seria um colapso total da obra em uma área com baixa movimentação
Foto: Victor R. Caivano
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Curiosos observam o viaduto de longe enquanto bombeiros trabalham nos escombros das estruturas
Foto: Flávio Tavares / Hoje em Dia
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Complexo integrava obras da Copa, e outro viaduto já havia sido interditado em fevereiro
Foto: Ney Rubens
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O acidente motiva protestos contra a Copa na região do viaduto
Foto: Ney Rubens
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Prefeito Márcio Lacerda diz que liberação de viaduto "em acabamento é normal" e se exime de responsabilidade, afirmando que obra cabia a consórcio
Foto: Ney Rubens
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O tenente-coronel Edgar Estevo da Silva afirmou que o veículo sob os escombros é um Uno
Foto: Ney Rubens
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Emiliano Luiz, pai de cobradora do ônibus esmagado pela queda do viaduto em Belo Horizonte; a filha foi uma das 13 pessoas a serem resgatadas com vida do coletivo, cuja motorista morreu
Foto: Marcellus Madureira
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Perícia é feita nesta sexta-feira no viaduto que caiu em Belo Horizonte (MG)
Foto: Ney Rubens
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Perícia é feita por servidores do Crea, da Polícia Federal, do Instituto de Criminalística da Polícia Civil e das defesas Civil, Municipal e Estadual
Foto: Ney Rubens
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Funcionários da construtora também participam da perícia no viaduto
Foto: Ney Rubens
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Equipes fazem perícia do viaduto para descobrir as causas da queda
Foto: Ney Rubens
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Velório e enterro do corpo da motorista Hanna Cristina dos Santos, no Cemitério Bosque da Esperança em Belo Horizonte
Foto: Léo Fontes
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Máquinas começaram a demolir o viaduto nesta segunda-feira
Foto: Uarlen Valerio/O Tempo
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Moradores fazem culto ecumênico alguns dias após queda do viaduto que matou duas pessoas. Missa ocorreu próximo ao local
Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia
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Obras são retomadas na alça do viaduto Batalha dos Guararapes, na avenida Pedro I, na tarde deste sábado
Foto: Wesley Rodrigues / Hoje em Dia
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A estrutura foi içada por guindastes e a sustentação está sendo testada. Assim, a prefeitura adiou a liberação das pistas
Foto: Wesley Rodrigues / Hoje em Dia
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Operários trabalham em obras de remoção de escombros neste domingo, do viaduto que desmoronou na avenida Dom Pedro I
Foto: André Brant / Hoje em Dia
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População deixa flores pelas duas vítimas do acidente e protesta
Foto: André Brant / Hoje em Dia
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Moradores de dois condomínios e uma escola vizinhos ao viaduto serão removidos do local por questão de segurança
Foto: Fernanda Carvalho/O Tempo
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Moradores de condomínios vizinhos ao viaduto Batalha dos Guararapes choram ao chegar a hotel após deixarem suas casas, neste domingo. A previsão é de que todos os prédios sejam evacuados até o início dos trabalhos de remoção do restante da estrutura que ruiu no último dia 3
Foto: Ricardo Bastos / Hoje em Dia
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Defesa Civil auxilia na remoção de moradores dos condomínios. Eles foram encaminhados a um hotel. Ao todo, cerca de 40 famílias que vivem mais próximas aos escombros do viaduto devem deixar seus imóveis