Duas vítimas de queda de ponte estão a 35 metros de profundidade em carro esmagado por carreta, dizem bombeiros

Ponte que fica entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) desabou no último domingo, 22

27 dez 2024 - 19h10
(atualizado às 19h51)
Imagens mostram caminhões submersos em rio após queda de ponte no Tocantins
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Os corpos de duas vítimas do colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, estão submersos a 35 metros de profundidade, conforme informado pelos bombeiros à TV Anhanguera, afiliada da TV Globo. As vítimas foram encontradas dentro de uma caminhonete, mas ainda não foram resgatadas, pois o veículo está abaixo de uma carreta. As identidades das vítimas não foram confirmadas. O número de mortos subiu para nove nesta sexta-feira, 27; oito pessoas continuam desaparecidas.

Entre as nove vítimas fatais estão as duas pessoas encontradas nesta quinta-feira, 26, embora ainda não tenham sido resgatadas. Os corpos foram localizados pelo tenente-coronel Rafael Barreto Menezes, mergulhador do Corpo de Bombeiros do Tocantins.

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“Esse veículo foi encontrado em uma situação bem trágica, debaixo de uma carreta. Dentro desse veículo eu consegui identificar duas vítimas, possivelmente uma mulher e um homem. Então, esse veículo está a cerca de 35 metros de profundidade e se torna um mergulho mais preocupante”, afirmou à emissora o tenente-coronel.

De acordo com ele, para realizar o resgate dos corpos, será necessário primeiro remover a carreta. "É um trabalho bem complexo. Vai precisar de um maquinário pesado. Então, a gente vai ter que tirar a carreta, rolar a carreta de cima do carro para tirar esse veículo de lá".

Operação no Rio Tocantins reúne mergulhadores da Marinha e dos CBMs do Tocantins, Maranhão e Pará
Operação no Rio Tocantins reúne mergulhadores da Marinha e dos CBMs do Tocantins, Maranhão e Pará
Foto: Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins

A Marinha vem realizando buscas com auxílio de mergulhadores, que utilizam uma câmara hiperbárica, levada do Rio de Janeiro, para que seja possível mergulhar em profundidades maiores do que 30 metros.

No entanto, nesta sexta-feira, parte das operações de busca pelos desaparecidos foi interrompida devido ao risco de novos desabamentos. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), as equipes detectaram movimento na estrutura da ponte de ambos os lados, o que aumenta o perigo de outros desabamentos.

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Além das buscas, a qualidade da água está sendo testada na área de buscas por militares especializados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR). Até o momento, não foram constatadas alterações causadas por agentes químicos. Cerca de 80 militares trabalham no local do acidente.

A ponte que fica entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) desabou por volta das 14h50 do último domingo, 22, e atingiu o vão central da estrutura, que tem 533 metros.

Fonte: Redação Terra
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