Nesta sexta-feira (22) pela manhã, um conflito entre estudantes resultou em um adolescente ferido na cabeça. Os acontecimentos levaram à intervenção da Brigada Militar e do Conselho Tutelar por volta das 9h30min, após receberem informações sobre uma briga entre alunos durante a aula de Educação Física na Escola Municipal de Ensino Fundamental Egydio Véscia em Santa Bárbara do Sul.
Segundo relatos, um aluno de 15 anos teria agredido um colega de 13 anos com um soco no rosto. Como consequência da agressão, o aluno agredido sofreu um corte na boca e, devido ao impacto, caiu, provocando um ferimento na cabeça e uma hemorragia no ouvido. A ambulância do município foi chamada e transportou o estudante, acompanhado pelo Conselho Tutelar, para o Hospital Santa Bárbara Beneficente. Devido à gravidade dos ferimentos, ele foi transferido para o Hospital São Vicente de Paulo, em Cruz Alta, onde passou por exames.
O adolescente agressor foi levado para a Delegacia de Polícia, acompanhado de seus responsáveis.
Em um contato com a mãe do estudante ferido, foi informado que ele passou por exames e está em estado estável, mas ainda com hemorragia no ouvido, necessitando de observação contínua no HSVP.
A diretora da EMEF Egydio Véscia, Ionice Luiza Caleffi Bóllico, lamentou profundamente o ocorrido e enfatizou que a escola tomou todas as medidas ao seu alcance, incluindo o chamado à Brigada Militar, ao Conselho Tutelar e aos pais. Ela reforçou o repúdio da escola a atos violentos.
A Secretária Municipal de Educação, Simone Feiden Springer, após tomar conhecimento do incidente, se reuniu com a diretora da escola e declarou que estão fornecendo apoio às famílias dos envolvidos, bem como aos demais alunos. A situação demandou apoio emocional e diálogo, pois os alunos foram afetados psicologicamente.
A Secretária acrescentou que a escola está oferecendo todo o suporte possível e já disponibilizou as imagens das câmeras de vídeo monitoramento da instituição. Ela acredita que se trata de um incidente isolado, mas que causou grande consternação na comunidade escolar. O caso continua sob investigação da Polícia Civil.
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