Câmara de Porto Alegre rejeita proposta de passe livre durante greve

Vereadores de partidos da oposição solicitavam que o parlamento indicasse ao prefeito o decreto imediato do passe livre nos ônibus

6 fev 2014 - 12h40
(atualizado às 12h50)

Por 17 votos contra nove, o plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre rejeitou na quarta-feira requerimento encaminhado pelos vereadores dos partidos de oposição (PT, Psol e PCdoB). Por meio de requerimento, os parlamentares solicitaram a inclusão, na Ordem do Dia, de uma indicação do Parlamento ao Executivo, no sentido de que o prefeito José Fortunati (PDT) decretasse imediatamente o passe livre no transporte coletivo enquanto durar o impasse na greve dos rodoviários.

Na justificativa do requerimento, os vereadores apontaram que as empresas de ônibus têm condições de sustentar o passe livre porque não reduziram o preço das passagens após receber isenção de impostos do governo federal. A oposição lembrou, ainda, o direito de ir e vir do cidadão, e que os recursos para a liberação das catracas deveriam ser oriundos do passe antecipado na bilhetagem eletrônica, dinheiro que já está no caixa das empresas.

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Para o líder do governo na Câmara, no entanto, não cabe uma decisão como esta às vésperas da votação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que nesta quinta-feira deverá definir se haverá uma auditoria sobre o transporte público da capital. Além do mais, "alguém vai pagar a conta se as catracas forem liberadas", disse Airto Ferronato (PSB), numa alusão ao usuário.

Fonte: Terra
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