Sem previsão de chuva para os próximos cinco dias, o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira deve continuar em queda. Segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema operava nesta quinta-feira com apenas 4,1% da capacidade.
A presidenta da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, admitiu na quarta-feira que São Paulo passa “por uma grave crise” e que, se não chover nos próximos dias, a primeira cota de volume morto do Sistema Cantareira pode acabar em meados de novembro, levando a capital à falta d'água. Para contornar o problema, a companhia ainda espera autorização judicial para usar a segunda cota do volume morto do sistema.
A empresa informou nesta quinta-feira que restam apenas 40 bilhões de litros de água da primeira cota da reserva técnica cuja retirada começou no último dia 16 de maio, mas que existe também a alternativa de se recorrer à segunda cota acrescentando mais 106 bilhões de litros a serem destinados ao abastecimento de 6,5 milhões de consumidores.
No entanto, esse volume a ser bombeado em nível abaixo do tradicional meio de captação por gravidade já estaria sendo utilizado, segundo adverte um ofício enviado nessa quarta-feira pela Agência Nacional de Águas (ANA) ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). No documento, a ANA cobra providências urgentes, além da vistoria conjunta com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).
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