O Sistema Cantareira registrou alta em seu volume pelo 6º dia consecutivo nesta quarta-feira. Segundo a Sabesp, choveu 19,7 milímetros entre ontem e hoje na região do reservatório, o que provocou o aumento de 6,1% para 6,4% da capacidade das represas, já contabilizando a segunda cota do volume morto.
Com essa chuva, o volume acumulado no sistema durante o mês de fevereiro chegou a 140,8 milímetros e se aproxima da média histórica, que é de 199,1 milímetros.
As nuvens carregadas fizeram com que nenhum dos reservatórios da Grande São Paulo apresentassem queda nesta segunda: Sistema Rio Grande (de 78,8% para 79,2%), Alto Tietê (de 12,7% para 12,9%), Sistema Guarapiranga (de 54,2% para 55%), Alto Cotia (de 33,3% para 33,7%) e Rio Claro (de 31,3% para 31,4%).
Volume morto, parte IV
O governo de São Paulo diz ter encontrado uma nova reserva de água abaixo do atual nível de captação do Sistema Cantareira. Essa nova porção de água está em uma área de difícil acesso de uma das represas que compõem o sistema e representaria a quarta cota do volume morto.
Técnicos da Sabesp fazem estudos topográficos para saber a viabilidade de uso da água. Não há informações precisas sobre as dimensões dessa nova cota de água, mas a expectativa é que que chegue a 40 bilhões de litros, assim como a terceira cota do volume morto. Caso seja utilizado, esse volume representaria um adicional de 5% no total do sistema.
Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), a terceira cota do volume morto poderá ser usada já nos meses de seca, entre maio e setembro. Nessa segunda, Alckmin anunciou que seria anunciada nos próximos dias uma obra de ligação do Rio Grande, braço da represa Billings, com o Sistema Alto Tietê.