O acidente aéreo que vitimou quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro em Minas Gerais aconteceu após o helicóptero que transportava a equipe colidir contra um paredão na região de Ouro Preto. A informação é do secretario de Segurança e Trânsito da cidade, Moisés dos Santos.
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Em entrevista à rádio O Tempo FM, o secretário afirmou que ainda é cedo para falar sobre as causas do acidente, mas destacou as condições de mau tempo. Santos destacou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também atua na apuração do caso.
"A equipe do Corpo de Bombeiros que tripulava a aeronave Arcanjo infelizmente chocou-se contra o paredão e vitimou os seis tripulantes", disse Moisés. Ainda segundo o secretário, o local do acidente é conhecido como 'Pedra de Amolar'. Além de alta, a falta de visibilidade da região também pode ter contribuído.
Ele ressaltou, ainda, que a área é de difícil acesso e que o piloto pode ter ficado desorientado devido às condições adversas. “Estamos falando de uma região montanhosa, com muitas serras e um paredão extenso. É um local que oferece muitos riscos, ainda mais com a forte neblina”, detalhou.
As vítimas do acidente são os bombeiros capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, tenente Victor Stehling Schirmer, os sargentos Welerson Gonçalves Filgueiros e Gabriel Ferreira Lima e Silva, além do médico Marcos Rodrigo Trindade e do enfermeiro Bruno Sudário França.
Entenda o caso
O helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o Arcanjo 4, estava desaparecido desde o fim da tarde de sexta-feira, 11. Em nota, a corporação informou, na manhã deste sábado, 12, que a aeronave foi encontrada numa serra íngreme de Ouro Preto.
Após 12 horas de buscas, os seis tripulantes foram localizados sem vida junto aos destroços da aeronave.
Viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros auxiliam nas buscas da aeronave e das vítimas. Participaram da operação mais de 80 pessoas, entre bombeiros e outros agentes, além de cães de busca e aeronaves.
"A corporação segue empenhada nos trabalhos de recuperação. O devido apoio aos familiares está sendo prestado por psicólogos do CBMMG. Toda corporação amanhece consternada e resiliente na sua missão juntos aos irmãos de farda", diz o comunicado.