O ciclone extratropical que provocou chuva torrencial e ventania sobre áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, incluindo a região da Grande Porto Alegre já está se afastando do Sul do Brasil. Não há mais risco de ventos intensos e nem de chuva forte
Mas após a chuva muito volumosa, com acumulados de 200 a pouco mais de 300 mm em apenas 48 horas, o nível de vários rios no nordeste do Rio Grande do Sul se elevaram muito, passando até da cota de alerta. Porém, sem a chuva no fim de semana, a tendência é de que o nível dos rios baixem.
Frio e sol no fim de semana
Neste sábado, o sol predomina no Sul do Brasil. Ainda pode chover de forma fraca em alguns locais do litoral norte gaúcho. No domingo, 18 de junho, todo o Sul do Brasil terá muito sol, mas o dia amanhece gelado, com chance de temperaturas negativas nos três estados.
Com o frio intenso, o domingo deve amanhecer com geada em quase todo o interior gaúcho e catarinense e no sul do Paraná.
Volumes de chuva no RS superam os 200 mm, de forma generalizada no nordeste do estado, abrangendo o litoral norte, a Grande Porto Alegre e Serra
Chuva muito volumosa
Entre a tarde do dia 14 e a tarde do dia 16 de junho de 2023 choveu de 150 a pouco mais de 300 mm em muitas áreas do nordeste do Rio Grande do Sul. Em vários locais, o total de chuva neste período duplicou e quase triplicou a média de chuva normal para junho. A média de chuva em junho, na região na qual o ciclone extratropical provocou muita chuva, varia de 140 mm a 180 mm em junho, segundo cálculos do Instituto Nacional de Meteorologia para o período de 1991 a 2020.
Outono no fim
Este é o último fim de semana do outono. O inverno astronômico tem início às 11h58 do dia 21 de junho.
Áreas de instabilidade de uma frente fria provocam muita nebulosidade e chuva nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. O ciclone extratropical desta frente fria se afasta do Sul do Brasil, depois de ter provocado chuvas torrenciais em parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Novas áreas de instabilidade avançam do mar para a costa leste do Nordeste espalhando nuvens carregadas na região, com potencial para chuva forte. Outras nuvens carregadas crescem na costa norte do Nordeste e também no extremo norte do Brasil. O ar frio de origem polar é sentido sobre o Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.