Uma cobradora de ônibus da Viação Acari foi atingida por uma pedra na cabeça durante a greve de motoristas e cobradores de ônibus do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira. A cobradora ferida já recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Hermes e foi liberada.
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Os pontos de ônibus permanecem lotados, piquetes foram montados em diversos pontos da cidade e muitos coletivos estão sendo depredados por manifestantes que repudiam os colegas de trabalho por não terem aderido ao movimento grevista. Segundo balanço da Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade, até o momento 325 ônibus de dezenas de empresas foram depredados durante as manifestações de grevistas, que quebraram para-brisas, janelas e retrovisores.
Na Avenida Brasil, principal ligação das zonas norte e oeste ao centro da cidade, um motorista acelerou em direção ao piquete e feriu dois manifestantes próximo à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, na zona norte. Cinco pessoas foram detidas, entre elas, o motorista do carro. Há piquetes na Avenida Brasil também perto da Parada de Lucas, na zona norte.
A área mais afetada é a Zona Oeste, incluindo Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Segundo a Rio Ônibus, apenas 30% da frota da cidade está circulando. A Rio Ônibus informou que está fazendo tudo ao seu alcance para colocar o máximo de ônibus possível, mas afirmou que muitos motoristas estão com medo de trabalhar nesta quinta-feira, devido aos atos de violência cometidos por grevistas.
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Na quarta-feira, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sintraturb), que é o sindicato oficial da categoria, fechou acordo com a Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas, que concedeu 10% de reajuste salarial e 40% de aumento na cesta básica. O acordo é retroativo ao dia 1º dia de abril. Os grevistas afirmam que o sindicato não consultou a categoria sobre a proposta assinada. Eles querem um aumento de 40% no salário e que o tíquete-refeição, que hoje é de R$ 150, passe a ser de R$ 400.
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Os rodoviários em greve no Rio de Janeiro reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista
Foto: Ale Silva
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Nas calçadas, pessoas se acumulam atrás de transporte e o metrô e o sistema de trens funcionam em capacidade máxima
Foto: Ale Silva
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A Rio Ônibus, sindicato que representa consórcios de empresas de ônibus do Rio, informa que subiu para 325 o número de ônibus que foram depredados na cidade
Foto: Ale Silva
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Rodoviários fizeram uma marcha por melhor salário na Cidade de Deus, sentido Barra
Foto: Ale Silva
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Poucos ônibus circularam pela zona norte do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Segundo a Rio Ônibus, mais de 300 ônibus viraram alvo dos vândalos
Foto: Rio Ônibus
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Veículos tiveram os vidros quebrados
Foto: Rio Ônibus
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Uma cobradora da Viação Acari foi ferida com uma pedrada
Foto: Rio Ônibus
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A Rio Ônibus faz uma campanha na internet contra a violência nos protestos, usando a hashtag #GreveSemVandalismo
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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A polícia investiga os atos
Foto: Rio Ônibus
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A cabeleireira Beatriz Machado, 24 anos, tenta, sem sucesso, voltar para a casa depois de deixar o Hospital Municipal Souza Aguiar ao lado do marido Gerson. Com a perna quebrada e de cadeira de rodas ela não consegue embarcar nos poucos ônibus em frente à Central que passam com destino a sua casa em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio. Nem os táxis param para apanhar o casal. "Já tentamos ônibus, táxi, tudo. Só quero ir embora", lamenta.
Foto: Paula Bianchi
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Ônibus fica lotado durante greve no Rio
Foto: Paula Bianchi
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Guardas municipais e policiais militares observam
Foto: Paula Bianchi
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O MP decidiu investigar o acordo feito entre sindicato e empresas de ônibus
Foto: Paula Bianchi
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Ônibus voltaram a circular nesta sexta-feira no Rio de Janeiro depois da paralisação de 24 horas de parte de cobradores e motoristas
Foto: Mauro Pimentel
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Empresas fizeram mutirão para consertar veículos que foram depredados durante a paralisação na quinta-feira
Foto: Mauro Pimentel
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Segundo a Rio Ônibus, o movimento era considerado normal nesta sexta-feira após a retomada do serviço do transporte público
Foto: Mauro Pimentel
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A aposentada Eunice Nascimento da Silva, 70 anos, reclamou dos atos de vandalismo
Foto: Mauro Pimentel
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Usuários tiveram o retorno dos ônibus nesta sexta na capital fluminense
Foto: Mauro Pimentel
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Trânsito ficou complicado em alguns pontos do Rio
Foto: Mauro Pimentel
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Transporte coletivo do Rio foi normalizado nesta sexta
Foto: Mauro Pimentel
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Mesmo com a volta da circulação de ônibus, os cariocas reclamaram das dificuldades de chegar ao seus destinos nesta sexta-feira
Foto: Mauro Pimentel
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Com receio de não ter ônibus novamente, muitos optaram pelo carro para se deslocar nesta sexta
Foto: Mauro Pimentel
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
Foto: Fernando Frazão
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
Foto: Fernando Frazão
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
Foto: Fernando Frazão
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
Foto: Fernando Frazão
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Rodoviários decretam greve de 48h após negociação intermediada pelo MPT falhar