O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, solicitou auxílio à Polícia Militar para conter possíveis episódios de violência em piquetes de rodoviários – segundo a Rio Ônibus, ao menos 325 veículos foram depredados desde o início da greve, no começo da madrugada. Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, Paes informou que a Secretaria Municipal de Transporte está preparando um plano de contingência para evitar impactos ainda maiores no retorno da população para casa no fim da tarde.
Segundo o prefeito, que solicitou que a empresas de ônibus procurem colocar 100% de sua frota na rua, a não-regularização da circulação dos coletivos pode resultar em penas contratuais e até na cassação da concessão do serviço de transporte. Ele disse ainda que cabe à Rio Ônibus, e não à prefeitura, negociar salários com a categoria.
"Os motoristas são funcionários das empresas que recebem a passagem todos os dias de todos os trabalhadores – aliás, uma passagem que foi reajustada e que, pelo que eu entendi, permitiu o reajuste aos motoristas de ônibus. Então, compete à gente cobrar das empresas que prestam esses serviços (de transporte). Mas a gente espera é que o movimento grevista o faça sem violência e sem piquete. É inadmissível que se tenha já 325 ônibus quebrados e com algum tipo de vandalismo”, afirmou.
A paralisação iniciou no primeiro minuto da quinta-feira e, segundo os grevistas, abrange 80% da categoria. Os dissidentes da categoria não aceitaram o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura em março, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista – em muitas linhas, eles exercem também a função de cobrador.
Segundo a direção do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sintraturb-Rio) os participantes do movimento fazem parte de uma minoria que age com fundo político. A Rio Ônibus afirmou desconhecer qualquer grupo dissidente e disse que nem teria condições de negociar, uma vez que a Justiça reconhece como representante legítimo da categoria o Sintraturb.
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Os rodoviários em greve no Rio de Janeiro reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista
Foto: Ale Silva
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Nas calçadas, pessoas se acumulam atrás de transporte e o metrô e o sistema de trens funcionam em capacidade máxima
Foto: Ale Silva
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A Rio Ônibus, sindicato que representa consórcios de empresas de ônibus do Rio, informa que subiu para 325 o número de ônibus que foram depredados na cidade
Foto: Ale Silva
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Rodoviários fizeram uma marcha por melhor salário na Cidade de Deus, sentido Barra
Foto: Ale Silva
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Poucos ônibus circularam pela zona norte do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Segundo a Rio Ônibus, mais de 300 ônibus viraram alvo dos vândalos
Foto: Rio Ônibus
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Veículos tiveram os vidros quebrados
Foto: Rio Ônibus
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Uma cobradora da Viação Acari foi ferida com uma pedrada
Foto: Rio Ônibus
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A Rio Ônibus faz uma campanha na internet contra a violência nos protestos, usando a hashtag #GreveSemVandalismo
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus foram depredados em diversas garagens do Rio de Janeiro
Foto: Rio Ônibus
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A polícia investiga os atos
Foto: Rio Ônibus
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A cabeleireira Beatriz Machado, 24 anos, tenta, sem sucesso, voltar para a casa depois de deixar o Hospital Municipal Souza Aguiar ao lado do marido Gerson. Com a perna quebrada e de cadeira de rodas ela não consegue embarcar nos poucos ônibus em frente à Central que passam com destino a sua casa em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio. Nem os táxis param para apanhar o casal. "Já tentamos ônibus, táxi, tudo. Só quero ir embora", lamenta.
Foto: Paula Bianchi
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Ônibus fica lotado durante greve no Rio
Foto: Paula Bianchi
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Guardas municipais e policiais militares observam
Foto: Paula Bianchi
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O MP decidiu investigar o acordo feito entre sindicato e empresas de ônibus
Foto: Paula Bianchi
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Ônibus voltaram a circular nesta sexta-feira no Rio de Janeiro depois da paralisação de 24 horas de parte de cobradores e motoristas
Foto: Mauro Pimentel
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Empresas fizeram mutirão para consertar veículos que foram depredados durante a paralisação na quinta-feira
Foto: Mauro Pimentel
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Segundo a Rio Ônibus, o movimento era considerado normal nesta sexta-feira após a retomada do serviço do transporte público
Foto: Mauro Pimentel
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A aposentada Eunice Nascimento da Silva, 70 anos, reclamou dos atos de vandalismo
Foto: Mauro Pimentel
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Usuários tiveram o retorno dos ônibus nesta sexta na capital fluminense
Foto: Mauro Pimentel
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Trânsito ficou complicado em alguns pontos do Rio
Foto: Mauro Pimentel
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Transporte coletivo do Rio foi normalizado nesta sexta
Foto: Mauro Pimentel
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Mesmo com a volta da circulação de ônibus, os cariocas reclamaram das dificuldades de chegar ao seus destinos nesta sexta-feira
Foto: Mauro Pimentel
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Com receio de não ter ônibus novamente, muitos optaram pelo carro para se deslocar nesta sexta
Foto: Mauro Pimentel
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
Foto: Fernando Frazão
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
Foto: Fernando Frazão
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Após protestos na sexta-feira, rodoviários foram recebidos pelo Ministério Público do Trabalho
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Rodoviários decretam greve de 48h após negociação intermediada pelo MPT falhar
Foto: Maurício Fidalgo
Fonte: Terra