Contra o preconceito, famílias levam crianças à Parada Gay

Pais dizem querer que filhos cresçam sabendo respeitar a diversidade; evento acontece neste domingo em São Paulo

7 jun 2015 - 16h09
(atualizado em 8/6/2015 às 23h12)

“A única forma de a gente acabar com o preconceito é fazer com que as novas gerações tratem a homossexualidade como uma coisa normal.” Foi assim que a autônoma Elis Tatiane, 35 anos, explicou a razão de ter levado a filha de 7 anos à Parada Gay de São Paulo. O evento, cujo tema neste ano é “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: respeite-me”, reúne milhares de pessoas neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo.

“Acho que assim ela vai ser uma pessoa melhor”, continua Elis, explicando que a filha enxerga casais gays “com naturalidade”.

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Além de ver na Parada Gay uma oportunidade para que as crianças aprendam a viver com as diferenças, os pais afirmam que o evento é uma festa bonita e divertida. De acordo com a Polícia Militar, nenhuma ocorrência havia sido registrada até as 15h deste domingo.

“É uma festa muito bonita. E acho bacana meu filho aprender desde cedo que existem outras formas de casal”, diz o jornalista André Siqueira, 41 anos, que pela segunda vez levou o menino de seis anos à Parada. “Vez ou outra ele me mostra os meninos, e eu digo: ‘são namorados’. Tem que ser uma resposta natural.”

Imagem de arquivo da Parada do Orgulho LGBT de 2014
Imagem de arquivo da Parada do Orgulho LGBT de 2014
Foto: Joca Duarte / Divulgação

“É legal desde criança ir aprendendo a respeitar a diversidade. E é uma festa muito legal”, afirma a empresária Ana Carolina Castelli, 36 anos, que levou o filho de dois anos.

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“Eu acho isso aqui muito divertido, adoro a Parada Gay. E acho importante que ela cresça sem preconceito”, diz a dona de casa Ana Carolina de Oliveira, 25 anos, que levou a filha também de 2 anos.

Apoio familiar

A arquiteta Karine Silva, 42 anos, conta que mora na região da Avenida Paulista e que a filha de cinco anos, “está acostumada” a ver casais gays. “Às vezes ela pergunta: ‘mamãe, é normal?’. E eu respondo que sim, que desde que haja amor é normal”, diz.

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Fonte: Terra
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