O corpo de um menino de 10 anos, que estava desaparecido há seis dias, foi encontrado na tarde da última terça-feira, 17, às margens de um lago em Assis, no interior de São Paulo. Mateus Bernardo Valim de Oliveira sumiu após sair para andar de bicicleta pelas ruas da Vila Central. Um vizinho da família foi preso e confessou o crime.
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A Polícia Civil divulgou que a equipe de investigação delimitou a área de busca após receber informações do possível paradeiro da criança. Contando com o apoio da Polícia Militar e cães farejadores, encontraram Mateus já sem vida e esquartejado, próximo ao rio, em uma área de mata no bairro Tênis Clube.
Após ouvir testemunhas e analisar câmeras de segurança, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis chegou até o suspeito do crime, que é vizinho da vítima. Ele foi preso e confessou o crime. A versão dada pelo homem à polícia é de que ele atraiu o menino para conversar e fazer um piquenique, já que era amigo da família.
"Ele já tinha ido outras vezes com a família do Mateus para essa área, e provavelmente deve ter sido sim a desculpa que ele usou. Ele falou que ia conversar com a criança, deve ter usado essa desculpa para atrair até lá”, afirma o delegado Tiago Bergamo à TV Tem, afiliada da TV Globo.
A autoridade também diz que nos disse que houve um desentendimento. “Um até arremessou pedras no outro, até que o autor arremessou uma pedra na criança e percebeu que ela já estava sem vida. Após isso, ele pegou uma serra e praticou essa barbaridade que aconteceu", explica.
"O autor vai nos apontar onde ele jogou o braço e a perna da criança, inclusive, a bicicleta também", continua o delegado. Apesar de o suspeito ter dado a sua versão do crime, a Polícia Civil ainda segue investigando o caso para saber se a versão apresentada pelo autor é verdadeira.
Bergamo ainda aponta que o suspeito disse que ouvia vozes enquanto praticava o crime e que há um suposto laudo de esquizofrenia, mas isso será apurado posteriormente. O homem teve a prisão temporária decretada.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou ao Terra que o indiciado foi encaminhado à Cadeia Pública de Presidente Venceslau e permaneceu à disposição da Justiça. O caso está sob sigilo.