Defensoria Pública move ação de R$ 200 mi contra Carrefour

Processo é por conta da morte por espancamento do cliente João Alberto Silveira Freitas, por dois seguranças de uma loja da rede

25 nov 2020 - 16h28
(atualizado às 16h31)

A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul entrou nesta quarta-feira com uma ação coletiva contra o Carrefour em que cobra uma indenização de 200 milhões de reais em razão do espancamento até a morte de João Alberto Silveira Freitas ocorrido na semana passada em um supermercado da rede em Porto Alegre (RS).

22/11/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
22/11/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

No comunicado, o órgão disse que o valor milionário -- em razão dos danos morais coletivos e sociais-- deverá ser destinado, ao fim do processo, a fundos de combate a discriminação, defesa do consumidor, entre outros.

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A Defensoria Pública pediu à Justiça ainda a interdição da unidade onde ocorreu o crime, "com o objetivo de diminuir os riscos de possíveis atos hostis que poderão ocorrer em decorrência de manifestações". A ação pública também envolve a empresa responsável pela segurança da loja.

 espancado por dois seguranças da loja até a morzte, desencadeou uma onda de protestos em unidades do Carrefour no país e repercutiu mundialmente.

Procurado, o Carrefour não respondeu de imediato aos pedidos de comentário.

A ação pede, entre outras demandas, que a rede varejista crie em Porto Alegre, em 10 dias, um plano de combate ao racismo e tratamento discriminatório voltado para funcionários.

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"No mesmo sentido, também solicita a adoção de campanhas de conscientização em redes sociais e mídia em geral. Determina ainda a afixação de ao menos 10 cartazes, em cada unidade da rede Carrefour no Brasil, destacando que discriminação é crime e que conste no material o telefone 'disque 100', para fins de denúncias."

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