Dengue: Cidade de São Paulo confirma primeira morte pela doença em 2023

Vítima tinha 47 anos, possuia comorbidades e morava na região da Casa Verde e Cachoeirinha, zona norte. De acordo com a SMS, outros 11 óbitos também estão sob investigação epidemiológica

27 abr 2023 - 21h27

A Prefeitura de São Paulo confirmou nesta quinta-feira, 27, o primeiro óbito por dengue na cidade em 2023. A vítima é uma mulher de 47 anos, com comorbidades, e que morava na região da Casa Verde e Cachoeirinha, na zona norte da capital. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a morte aconteceu no dia 24 de janeiro deste ano. Ao todo, outros 11 óbitos também estão sob investigação epidemiológica.

São Paulo registra uma nova onda da doença nestes primeiros meses de 2023. Na capital paulista, são 4.846 casos confirmados de dengue até a última segunda-feira, 24, quando foi divulgado o boletim epidemiológico mais recente. A quantidade representa um aumento de 54,9% de diagnósticos em relação ao mesmo período do ano passado, quando a cidade notificou 3129 casos da arbovirose e nenhuma morte - foram duas ao todo em 2022.

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São Paulo confirmou a primeira morte por dengue na cidade este ano.
São Paulo confirmou a primeira morte por dengue na cidade este ano.
Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO / Estadão

Os bairros na cidade que mais apresentam casos de dengue estão na zona norte, onde a vítima morava. As regiões mais atingidas até o momento são Tremembé, com 231 casos confirmados; Santana (153), Vila Maria (121), Freguesia do Ó (120) e Brasilândia (116). O bairro de Itaquera, na zona leste, com 127 diagnósticos positivos, também apresentou uma alta de pessoas contaminadas.

A capital paulista segue a tendência apresentada no Brasil, que até o início deste mês já tinha registrado 183 mortes - sem contar a confirmada nesta quinta - e mais de 592 mil casos prováveis de dengue em todos os Estados.

De acordo com a secretaria municipal, a administração pública já realizou, este ano, mais de 1,7 milhões de ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. As medidas incluem também visitas domiciliares, vistorias de imóveis especiais e pontos estratégicos, nebulizações e ações de bloqueios de criadouros.

Ainda de acordo com a SMS, 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicidas, que busca eliminar o mosquito ainda em estágio larval, também foram instaladas na cidade.

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Para a sazonalidade de 2023, a secretaria também investiu na ampliação da frota de veículos para transporte dos agentes de controle de endemias, na compra de novos equipamentos de aquisição e chamamento de concurso público para 703 novos servidores para a Rede Municipal de Vigilância em Saúde.

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