Brasília - Nível de água da Barragem do Descoberto, que abastece parte do DF, está abaixo da média histórica -
Brasília - Nível de água da Barragem do Descoberto, que abastece parte do DF, está abaixo da média histórica -
Foto: Agência Brasil

O racionamento de água no Distrito Federal (DF), promovido pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), atinge hoje (23) as regiões administrativas de Ceilândia Oeste, Riacho Fundo 2 e Recanto das Emas. A interrupção do fornecimento de água em parte do DF, em sistema de rodízio, está entrando em sua segunda semana. A medida visa a assegurar a capacidade hídrica para o próximo período de seca na cidade.

O nível da Barragem do Descoberto, que abastece a região do rodízio, chegou abaixo de 20% em novembro passado. Além disso, o índice de chuvas em dezembro e janeiro ficou abaixo do previsto. O esquema semanal de racionamento adotado pela Caesb prevê a interrupção do fornecimento em um dia, dois dias de estabilização e três de fornecimento normal de água.

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Na fase de estabilização, a água retorna ao consumidor gradativamente, para evitar riscos de rompimento da tubulação. As áreas afetadas são Águas Claras, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo 1 e 2, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires.

A programação completa do racionamento para esta semana pode ser consultada no site da Caesb.

Além da interrupção do fornecimento de água, moradores do DF terão a pressão da água reduzida a partir de 30 de janeiro, na região abastecida pelo reservatório de Santa Maria. De acordo com a Caesb, esse reservatório está com nível de água em torno de 40%. Portanto, não haverá rodízio no fornecimento de água no Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Paranoá, Varjão, Itapoã e Jardim Botânico.

O governo do Distrito Federal também vai cobrar tarifa de contingência sobre a conta de consumo, estabelecer restrição de horários para captação de água por caminhões-pipa e divulgar orientações para estabelecimentos como lava-jatos.

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*Colaborou Heloísa Cristaldo

Agência Brasil
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