Cerca de 2,5 mil professores de todo o País se reuniram em frente ao Palácio do Planalto em um ato por melhorias na educação. Mais cedo, eles se concentraram no gramado do Congresso Nacional com faixas, cartazes e apitos.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, as principais demandas incluem o cumprimento da lei do piso, a votação imediata do Plano Nacional da Educação (PNE) e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
"Nossa luta é em defesa da escola pública, de uma escola digna para a população brasileira. A escola pública precisa ser tratada com respeito e investimento porque é uma escola aberta a todos", disse.
Reni Nunes, professora de educação especial, veio do Paraná para participar do ato. "Viemos reivindicar a fixação do professor dentro do seu estabelecimento de ensino e o cumprimento do piso. Tem prefeitura que não está pagando o piso correto aos professores."
José Carlos Martins, professor de Águas Lindas (GO), também criticou a não adesão das prefeituras ao pagamento do piso nacional. "A educação no Brasil está à deriva. Lão está seguindo o rumo que deveria para uma educação de qualidade. Os profissionais não são valorizados", ressaltou.
De acordo com a CNTE, a expectativa é que o ato abra caminho para uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff. Cerca de 30 homens do batalhão da Polícia do Exército fizeram a proteção do Palácio do Planalto enquanto a Polícia Militar do Distrito Federal tentava organizar os manifestantes.