Entregador é morto no RJ; família afirma que milicianos o mataram por foto com arma de gel

Corpo de Pedro Henrique Figueiredo da Silva, de 27 anos, foi encontrada por policiais militares com marcas de disparos de arma de fogo

1 out 2024 - 11h43
(atualizado às 12h28)
Pedro Henrique Figueiredo da Silva, de 27 anos, foi morto em Jacarepaguá
Pedro Henrique Figueiredo da Silva, de 27 anos, foi morto em Jacarepaguá
Foto: Reprodução/TV Globo

O entregador Pedro Henrique Figueiredo da Silva, de 27 anos, foi morto em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, neste domingo, 29. A suspeita é que o crime tenha ocorrido após milicianos encontrarem uma foto dele segurando uma arma de gel. As informações são do Bom Dia Rio, telejornal da TV Globo.

Ao Terra, a Polícia Militar informou que equipes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionadas para ocorrência de encontro de cadáver na Avenida Ayrton Senna, próximo a Lagoa de Jacarepaguá. De acordo com o comando da unidade, chegando ao local, os policiais encontraram a vítima com disparos de arma de fogo na lagoa. Os bombeiros foram acionados para a remoção do corpo. 

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De acordo com a TV Globo, a família de Pedro Henrique relatou que ele trabalha como entregador de aplicativo e também mototaxista, e estava transportando uma passageira da Cidade de Deus para a Rua Araticum, em Jacarepaguá.

Pedro Henrique Figueiredo da Silva, de 27 anos, foi morto em Jacarepaguá
Foto: Reprodução/TV Globo

No caminho, eles foram abordados por milicianos que exigiram ver o celular de Pedro. Os criminosos encontraram uma foto dele segurando uma arma de brinquedo de gel, mas teriam confundido com uma arma real.

Esses milicianos controlam a área para onde a passageira se dirigia e pertencem a uma facção rival à da Cidade de Deus. Os criminosos tomaram o celular, os documentos e a moto de Pedro. Testemunhas relataram ter visto o veículo circulando pela região de Rio das Pedras sem placa. A vítima deixa dois filhos pequenos.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte de Pedro Henrique. "Diligências estão em andamento para ouvir testemunhas e apurar os fatos", informou a corporação por meio de nota.

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Fonte: Redação Terra
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