Escala 6x1: manifestantes a favor da PEC ocupam Avenida Paulista no feriado

Deputada Erika Hilton, autora do texto, Guilherme Boulos e mais parlamentares marcaram presença

15 nov 2024 - 14h43
(atualizado às 14h51)
Protesto em apoio a PEC da 'escala 6x1'
Protesto em apoio a PEC da 'escala 6x1'
Foto: Reprodução | @Instagram

Um grupo de manifestantes se reuniu na Avenida Paulista, na zona Oeste de São Paulo, nesta sexta-feira, 15, para apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir a jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais.

A PEC, de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), tem como objetivo principal acabar com a escala de 6 dias de trabalho e 1 de descanso, popularmente chamada de 'escala 6x1'.

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Em imagens transmitidas pela SPTV, alguns cartazes foram filmados. Entre as frases estampadas estavam: "Fim da escala 6x1! Redução da jornada, sem redução de salários e direitos, para que todos trabalhem", "Por causa da escala 6x1 não temos lazer" e "vida além do trabalho".

Atos em apoio a PEC foram convocados, por meio das redes sociais, pelo Brasil inteiro. Na capital paulista, conforme a Polícia Militar, o ato começou por volta de 9h, na altura da Avenida Brigadeiro Luis Antônio.

Além de um grupo de pessoas, também participaram dos protestos parlamentares, como a deputada estadual Silvia Ferraro (PSOL) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Em rápido depoimento à Globo, Erika Hilton afirmou que as ruas foram ocupadas para mostrar o desejo da população por mudança:

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"As ruas foram ocupadas de forma orgânica e de forma muita rápida. Nós vimos como isso foi ganhando força nas redes sociais e agora se materializa nas ruas. Isso pressiona o Congresso Nacional ao olhar para o texto e analisar essa questão. E a gente tem certeza que isso é um passo importante para que a gente avance. A minha expectativa é que a gente consiga fortalecer o diálogo como a gente já fez na semana passada, que a gente consiga aumentar o número de assinaturas, trazer mais partidos a esse debate ou pelo menos ainda mais assinaturas e dar encaminhamento para tramitação no Congresso Nacional".

Fonte: Redação Terra
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