Sandra Regina Monteira, a mulher feita refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, revelou no que estava pensando no momento do crime. Em entrevista a um programa de TV, ela contou que tinha outros compromissos e o sequestro havia atrapalhado a sua rotina e a de outras pessoas.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
“Teve uma hora em que eu pensei assim: 'Eu com tanta coisa para fazer, parada aqui'. Aí o ônibus que eu tava esperando passando e ela me pressionando. Falei: 'Ai, não acredito'”, contou Sandra durante o programa "Encontro", da TV Globo, desta terça-feira, 10.
Ela comentou que estava a caminho de sessão de acupuntura em Taboão da Serra quando foi abordada pela sequestradora. “De repente, eu senti um peso no meu ombro porque, como ela é mais baixa que eu, ela me deu um mata-leão e, com o outro braço, ela pôs a faca na minha jugular. E aí, ela pedia para eu ligar aqui para a Globo”, relembrou.
Segundo ela, não tinha celular. Desta forma, outras pessoas que estavam no ponto informaram que iam ligar para a emissora, mas acionaram a polícia. Equipes da Polícia Militar apareceram para negociar a rendição. "Eu fiquei na expectativa, né? Porque eles estavam negociando com ela e ela não aceitava negociação nenhuma", conta.
Sandra conta que orou pedindo para que os policiais tivessem sabedoria e para que ela ficasse tranquila enquanto a ação ocorria. Após 40 minutos, a sequestradora foi imobilizada com uma arma de choque. A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde.