Um ex-campeão de fisiculturismo foi assassinado a tiros dentro de uma academia, em Botucatu, no interior de São Paulo, na tarde de terça-feira, 17. Eustácio Batista Dias, de 27 anos, foi campeão nacional na categoria Men’s Physique Júnior, em 2018, e treinava quando foi surpreendido por uma dupla de criminosos armados. Após o crime, eles fugiram.
O caso ocorreu em um estabelecimento na Avenida Gastão Dal Farra. No vídeo é possível ver o fisiculturista de camisa vermelha, conversando com outro homem próximo a um balcão. Em determinado momento, um dos criminosos armado, que veste uma camisa verde, aparece na câmera e aponta a arma para o atleta, que corre.
O suspeito acerta o homem que conversava com Eustácio. Em seguida, um homem de camisa laranja aparece armado do outro lado da academia e começa a atirar na direção da vítima. O primeiro suspeito também se aproxima e dispara contra o fisiculturista, que cai no chão. Ele não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o site local Leia Notícias, a primeira vítima baleada é o proprietário da academia. Ele foi socorrido e sobreviveu, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde dele. Equipes da Polícia Civil e Militar estiveram no local.
Passagens
O Delegado Seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte, divulgou um vídeo no qual informa que Eustácio tinha envolvimento com o tráfico de drogas, e que, inclusive, já foi “jurado de morte” no estado da Bahia, onde morava antes de se mudar para São Paulo. O fisiculturista teria sido preso mais de uma vez pelo mesmo crime.
“Tudo indica que foi uma execução pelas imagens já obtidas do local e da ação criminosa. [...] Pelo que que apuramos, a vítima, de 27 anos, oriunda do estado da Bahia, da cidade de Teixeira de Freitas, por onde já tinha passagens por tráfico de drogas, estava há dois anos aqui na nossa região, e também em São Paulo, onde foi presa em flagrante por tráfico de drogas, quando transportava 4kg de cocaína”, afirmou o delegado.
Eustácio teria ficado preso por nove meses. O homicídio do fisiculturista é apurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru. Até o momento, ninguém foi preso.
O Terra pediu informações à Polícia Civil, mas até o momento, não teve retorno.