Falsa médica presa em SP é solta após pagar fiança de R$ 50 mil

Médica que teve o CRM utilizado pela suspeita marcou uma consulta e foi acompanhada de uma policial

1 jun 2023 - 09h16
(atualizado às 13h33)
Marcela Gouveia se passava por médica e usava registro de profissional
Marcela Gouveia se passava por médica e usava registro de profissional
Foto: Reprodução/TikTok

A mulher, presa em flagrante por se passar por médica em São Paulo, pagou fiança de R$ 50 mil e responderá pelos crimes de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica em liberdade. A informação é da Folha de S. Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, Marcela de Castro Gouveia, de 37 anos, tinha o mesmo nome de uma médica, e usava o carimbo com o registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM) dela para atender, pois não tinha licença médica. A prisão ocorreu na tarde de terça, 30, em uma clínica estética em Perdizes, zona oeste da Capital. 

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Conforme a reportagem, a suspeita foi solta após passar por audiência de custódia na manhã de quarta-feira, 31, no Fórum Criminal da Barra Funda. Ela mantinha há pouco mais de três anos a clínica onde atendia, utilizando dados falsos para receitar tratamentos e pedir exames a pacientes. 

Marcela foi descoberta pouco depois de uma paciente desconfiar e pesquisar o número do CRM junto ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Ela identificou que o registro pertencia a outra médica, e entrou em contato para avisar a vítima. 

A médica verdadeira agendou uma consulta, e junto de uma investigadora, conseguiu armar prisão em flagrante. Marcela foi presa assim que carimbou o pedido de exames. Segundo a Polícia Civil, na verdade, ela é formada em farmácia. Em depoimento, ela confessou os crimes. 

Em seu perfil nas redes sociais, a falta médica possui mais de 80 mil seguidores, e afirma ter certificação em Fios de Sustentação de Polidioxanona (PDO) na Coréia. O caso segue em investigação.

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O Terra tentou identificar e localizar a defesa de Marcela, mas não teve sucesso. O espaço permanece aberto para manifestações.

Fonte: Redação Terra
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