Um homem ferido durante a desocupação de um terreno da Oi no Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro, perdeu a visão de um dos olhos. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde, que não divulgou o nome do paciente. Segundo a secretaria, os médicos não conseguiram identificar o que causou o ferimento, mas afirmam que não foi arma de fogo.
Por volta das 6h30, a população que mora no local ofereceu resistência e entrou em confronto com a Tropa de Choque da Polícia Militar. Pelo menos cinco veículos foram incendiados, lojas foram saqueadas e bancos da região tiveram vidraças quebradas.
O confronto entre policiais e as famílias que invadiram o local deixou diversos feridos e dezenas de detidos. Cerca de 1,6 mil policiais atuaram na reintegração de posse.
Alguns moradores chegaram a jogar um coquetel molotov em direção aos militares. A polícia reagiu, atirou bombas de efeito moral e disparou tiros de borracha para dispersar os manifestantes que ocupavam várias ruas do bairro. Entre os feridos, estão moradores e policiais apedrejados.
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Reintegração de posse em Engenho Novo, no Rio de Janeiro, é marcada por confronto e incêndios
Foto: Ale Silva
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A tropa de choque se posicionou para ocupar a área do terreno da empresa de telefonia OI
Foto: Ale Silva
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Alguns moradores deixaram o local pacificamente
Foto: Ariel Subirá
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Um carro da polícia foi incendiado por populares
Foto: Ale Silva
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Um incêndio também consumiu o próprio prédio ocupado pelos invasores
Foto: Ale Silva
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Fumaça é vista de longe
Foto: Ale Silva
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Homem é detido pela Polícia Militar
Foto: Ale Silva
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Morador é flagrado atirando pedras contra a tropa de choque
Foto: Ariel Subirá
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O prédio ocupado pegou fogo logo no início da desocupação
Foto: Ariel Subirá
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Houve confronto entre PMs e moradores, que se negaram a sair do local
Foto: Vladimir Platonow
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Cerca de 1,6 mil policiais militares participam a ação de reintegração de posse
Foto: Vladimir Platonow
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Helicóptero sobrevoa região do terreno da Oi que está sendo desocupado
Foto: Vladimir Platonow
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Ônibus pegou fogo em uma rua paralela à 2 de Maio, vizinha ao prédio da Oi. A fumaça do incêndio no ônibus entrou em várias quitinetes. Bombeiros resgataram moradores pelo telhado. Alguns chegaram a passar mal
Foto: André Naddeo
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Mateus Gomes, 16 anos (sem camisa), mora com a mãe, a tia e a irmã em uma das quitinetes e conta que desmaiou com a fumaça. Minha janela pegou fogo e fiquei com medo de tudo explodir, porque são muitos bujoes de gás ali, disse. Mas fiquei preocupado mesmo com minha mãe, que está grávida. Na hora foi uma correria danada, relatou.
Foto: André Naddeo
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Famílias retiram seus pertences de dentro de casa
Foto: André Naddeo
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Sem ter para onde ir, moradores que deixaram o terreno empilham suas coisas em frente ao prédio
Foto: André Naddeo
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Moradores escreveram seus nomes nos barracos, delimitando sua área dentro do terreno
Foto: André Naddeo
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Barracos construídos pelas famílias que estavam no local ficaram abandonados
Foto: André Naddeo
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Batalhão de Choque da Polícia Militar ocupa o terreno da Oi na zona norte do Rio após retirar todos os moradores do local
Foto: André Naddeo
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A PM cerceou o trabalho da imprensa ameaçando jornalistas e prendendo um repórter durante desocupação no Rio
Foto: Vladimir Platonow
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Enquanto policiais passavam, alguns moradores xingavam os agentes
Foto: Mauro Pimentel
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Policiais Militares fazem ronda sob o olhar de moradores do local
Foto: Mauro Pimentel
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PM exibe armas e faz barreiras na favela do Rato Molhado
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores observam os policiais que ocupam a comunidade, que fica próxima ao terreno da Oi
Foto: Mauro Pimentel
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Policiais revistaram moradores na favela do Rato Molhado
Foto: Mauro Pimentel
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A comunidade fica ao lado do terreno da Oi, no Engenho Novo
Foto: Mauro Pimentel
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Polícia ocupa a favela do Rato Molhado após a reintegração de posse do terreno da Oi
Foto: Mauro Pimentel
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Morador ergue as mãos após ser atingido por bomba de gás atirada pela polícia
Foto: André Naddeo
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Cerca de 1,6 mil homens da Polícia Militar participaram da ação, que começou durante a madrugada
Foto: André Naddeo
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Batalhão de Choque vai as ruas para impedir que novas ocupações aconteçam
Foto: André Naddeo
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Mais de 2 mil pessoas estavam no local, de acordo com a Polícia Militar
Foto: André Naddeo
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Moradora mostra pés e pernas feridos após a ação da polícia na desocupação do prédio da Oi
Foto: André Naddeo
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O prédio, que estava abandonado, foi ocupado e loteado por moradores de diversas comunidades há pouco mais de uma semana
Foto: André Naddeo
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Menino vítima do gás atirado por PMs é carregado por moradores na favela do Rato Molhado
Foto: André Naddeo
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um prédio desativado da empresa de telefonia Oi protestam em frente à sede da prefeitura municipal e pedem acesso à casa própria
Foto: Mauro Pimentel
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Grupo diz que ficará no local até ser recebido pelo prefeito
Foto: Fernando Frazão
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Famílias expulsas pela Polícia Militar da invasão de um terreno abandonado da empresa de telefonia Oi acampam em frente à sede da prefeitura municipal em protesto por moradia
Foto: Fernando Frazão
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Homens, mulheres e crianças passaram a noite acampados em frente à prefeitura
Foto: Daniel Ramalho
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Moradores querem que a prefeitura do Rio apresente uma solução para as famílias
Foto: Daniel Ramalho
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As famílias dizem não ter para onde ir depois de serem retiradas do prédio que pertence à Oi, na zona norte do Rio
Foto: Daniel Ramalho
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Os moradores passaram a noite no local
Foto: Daniel Ramalho
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As famílias que foram expulsas do terreno da Oi acamparam em frente à prefeitura do Rio
Foto: Daniel Ramalho
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Moradores removidos do prédio da Oi no Engenho Novo, no Rio, seguem acampados em frente à prefeitura do Rio. Os cerca de mil manifestantes chegaram a fechar todo o sentido centro da avenida Presidente Vargas, mas a via já foi liberada
Foto: Ale Silva
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Moradores removidos do prédio da Oi no Engenho Novo, no Rio, seguem acampados em frente à prefeitura do Rio. Os cerca de mil manifestantes chegaram a fechar todo o sentido centro da avenida Presidente Vargas, mas a via já foi liberada
Foto: Ale Silva
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Moradores removidos do prédio da Oi no Engenho Novo, no Rio, seguem acampados em frente à prefeitura do Rio. Os cerca de mil manifestantes chegaram a fechar todo o sentido centro da avenida Presidente Vargas, mas a via já foi liberada
Foto: Ale Silva
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Manifestantes bloquearam a avenida Presidente Vargas e, para liberar a pista, os guardas municipais usaram bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes para dispersar a multidão
Foto: Ale Silva
Fonte: Terra