Uma blitz de agentes municipais flagrou uma festa clandestina com cerca de 700 pessoas, na madrugada desta quarta-feira (11), em uma chácara, em Sorocaba, interior de São Paulo. Apesar da pandemia do coronavírus, ninguém usava máscara, protetor facial obrigatório por lei na cidade. A 'rave', com som alto e bebidas alcoólicas, foi fechada com apoio da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar por contrariar a lei da quarentena. Três pessoas foram detidas, entre elas o responsável pelo imóvel. Os frequentadores foram mandados de volta para casa.
Quando os agentes chegaram, centenas de jovens dançavam e consumiam bebidas no interior do imóvel. Foram apreendidos 65 litros de destilados, 44 garrafas e 100 latas de cerveja e 24 garrafas PET de dois litros de energético, além de 100 maços de cigarros. O organizador da festa foi autuado por promover evento proibido durante a pandemia, expondo a saúde dos frequentadores. Ele e outras duas pessoas, detidas por venda de lança-perfumes, foram levados ao plantão da Polícia Civil.
A prefeitura intensificou a fiscalização após denúncias de 'pancadões' em bairros da periferia. "É irresponsável quem organiza esse tipo de evento, em plena pandemia. Estamos de olho em quem faz isso", disse o comandante da GCM de Sorocaba, Marcos Mariano, que participou da blitz.
Sorocaba contabilizava, na manhã desta quinta, 1,5 mil casos positivos de coronavírus, com 73 mortes confirmadas. A cidade está na faixa laranja (2) do Plano São Paulo, de reabertura gradual das atividades econômicas, com risco de regredir para a fase vermelha (1), a mais restritiva, em razão do aumento no número de casos, mortes e internações pela covid-19.