Em assembleia com quase dois mil trabalhadores realizada na noite dessa terça-feira, os motoristas e cobradores de ônibus de Florianópolis decidiram paralisar as atividades nesta quarta-feira por 24 horas. O motivo é a suposta redução no número de cobradores - 350 profissionais seriam demitidos.
Na manhã desta quarta, funcionários de garagens das empresas Insular e Transol cruzaram os braços, deixando os ônibus parados. Em nota publicada no Facebook, o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis) diz que o "papel de qualquer sindicato que se preza é defender os postos de trabalho".
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O sindicato é contra uma suposta "readequação" proposta pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), que teria atrelado um reajuste salarial ao corte de funcionários.
Vans da prefeitura
A prefeitura da capital catarinense organizou um esquema com 200 vans para operar nesta quarta-feira a partir do início da manhã.
Segundo o governo municipal, a ação visa a “amenizar os transtornos à população”. O esquema só funcionará, entretanto, em caso de paralisações prolongadas.
Para o transporte de passageiros às várias regiões da Capital, entre 6h e 23h, a tarifa, segundo a prefeitura, terá dois valores: R$ 5 para linhas curtas e R$ 7 para linhas longas.
