Funcionária descobre celular com câmera ligada em banheiro de empresa em Goiás

De acordo com a polícia, aparelho estava com a câmera voltada para o vaso sanitário, e coberto por papelão e jornal

23 jan 2025 - 16h51
(atualizado às 17h26)
Funcionária descobre celular com câmera ligada em banheiro de empresa em Goiás
Funcionária descobre celular com câmera ligada em banheiro de empresa em Goiás
Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás

Uma funcionária de 40 anos, de uma empresa localizada em Luziânia (Goiás), encontrou um celular escondido embaixo de uma pia no banheiro da empresa. O aparelho estava com a câmera ligada, voltada para o vaso sanitário, e coberto por papelão e jornal.

De acordo com a Polícia Militar, por volta das 18h20, a equipe foi acionada após o celular ser encontrado em um banheiro unissex da empresa, escondido sob a pia e envolvido com jornal e papelão.

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A funcionária que descobriu o objeto contou que ouviu um barulho e notou que havia um fone conectado ao celular, com som de música tocando. Ela, então, acionou imediatamente o fiscal da empresa.

Ao investigar, o fiscal descobriu que o celular pertencia a um dos funcionários e acionou a Polícia Militar. Os agentes identificaram o suspeito e o questionaram sobre o aparelho e o motivo de ele estar no banheiro. O homem confirmou ser o dono do celular e alegou que o colocou lá para filmar colegas que estariam usando entorpecentes no banheiro.

A polícia, então, perguntou se ele sabia que as funcionárias também usavam o mesmo banheiro. O suspeito afirmou que sim. Quando questionado sobre o motivo de ter deixado o celular direcionado para o vaso sanitário, ele não respondeu.

Diante da situação, o suspeito foi conduzido à Central de Flagrantes de Luziânia. O caso foi registrado e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado, com base no artigo 216-B do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de produzir, fotografar ou filmar cenas de nudez ou ato sexual de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes (Lei nº 13.772/2018).

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A investigação seguirá na 1ª Delegacia de Polícia de Luziânia, com o celular sendo encaminhado para a análise e solicitação de quebra de sigilo dos dados, a fim de verificar a prática de possíveis outros crimes mais graves.

Fonte: Redação Terra
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