GO: Professor é preso por oferecer dinheiro a aluno em troca de favores sexuais

Haroldo Lima Rodrigues Filho foi preso por suspeita de exploração sexual e armazenamento de material pornográfico envolvendo adolescentes

10 out 2022 - 19h22
(atualizado às 20h32)
Professor é preso por oferecer dinheiro a aluno em troca de favores sexuais
Professor é preso por oferecer dinheiro a aluno em troca de favores sexuais
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um professor de física e coordenador de uma escola pública, de 29 anos, foi preso nesta segunda-feira, 10, suspeito de oferecer dinheiro a um aluno em troca de sexo e nudes, em Corumbá de Goiás (GO). Conforme divulgado pela Polícia Civil, há indícios de que mais estudantes tenham sido vítimas.

As investigações começaram, de acordo com a polícia, a partir da denúncia da mãe de um aluno que, ao notar a mudança de comportamento do filho, descobriu que ele vinha sendo assediado pelo professor Haroldo Lima Rodrigues Filho, da escola em que estudava.

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Conforme apurado, o suspeito oferecia dinheiro à vítima manter relações sexuais para com ela, além de pedir fotos das partes íntimas, também em troca de pagamento. Uma conversa obtida pela política mostra quando o suspeito escreve “pode vir aqui em casa?” e enviou uma foto de uma nota de R$ 50.“ Vai querer mais crédito não? Me manda mais fotos tops aí que coloco para você. Foto de todo tipo. Vai mandar até de costas?”, escreveu o suspeito, em outra data.

Professor é preso sob suspeita de tentar pagar alunos por favores sexuais
Foto: Divulgação/Polícia Civil

O mandado de prisão contra o professor foi cumprido na escola em que ele dá aula. Em sua residência, foram apreendidos computador e outros dispositivos eletrônicos.

À polícia, ele confessou o crime, mas negou que o menor tenha sido aluno dele, embora estudasse na escola em que o suspeito atua como coordenador. Ele afirmou à delegada que conhecia o adolescente da escola.

O suspeito foi enviado à Unidade Prisional de Corumbá de Goiás. A Polícia Civil investiga a possibilidade de haver outras vítimas.

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Secretaria de Educação

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) disse que o profissional foi exonerado de suas funções e que um processo administrativo disciplinar foi aberto para apurar o caso. A Seduc disse ainda que o contrato dele era temporário.

Fonte: Redação Terra
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