Devido a greve dos trabalhadores do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o trânsito de São Paulo apresenta lentidão acima da média nesta terça-feira, 3. Os moradores que costumam enfrentar congestionamento em alguns pontos da cidade em horários de pico, hoje lidam com o caos após a paralisação, que deve durar 24 horas.
De acordo com a Folha de S. Paulo, um boletim divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, por volta das 8h, a cidade tinha 598 km de congestionamento. A médica na manhã de segunda, 2, foi de 439 km no mesmo horário. Já a medição de terça passada, dia 26, foi 566 km.
O levantamento também apontou que na região norte registrou 13% de lentidão acima da média, com 79 km; a oeste com 19% acima, com 113 km de lentidão; 7% na região central, com 39 km; 32% acima do comum na leste, pois há 189 km de lentidão; e 29% na sul, com 173 km.
Por volta das 10h50, esses números caíram, conforme o site da CET. A região norte apresentou 45 km de lentidão, enquanto a oeste marcava 109 km, a leste 107 km, e a sul 97 km. Somente a região central registrou aumento de lentidão, com 55 km, 13% que o comum.
Devido a greve, o rodízio de placas de veículos de passeio em São Paulo foi suspenso nesta terça-feira, e a medida continua valendo somente para caminhões.
A circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, continua restrita.
A paralisação é realizada em conjunto com os servidores da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp). O objetivo é protestar contra o plano de privatização das três empresas, projetado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).