Motoristas e cobradores de São Luís, no Maranhão, entraram nesta quinta-feira no terceiro dia de greve. Ontem, uma reunião com as empresas no Tribunal Regional do Trabalho terminou sem acordo.
Os ônibus continuam parados pelo menos até decisão da assembleia marcada para as 10h de hoje. A categoria pediu tutela antecipada, situação em que o juiz determina um valor para o reajuste dos salários. “Esperamos que saia a tutela antecipada amanhã, ainda pela manhã. Teremos assembleia às 10h para decidir se aceitamos o valor definido na tutela ou se recorremos”, disse o secretário administrativo do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão, Isaías Castelo Branco.
A paralisação começou no dia 22, mas segundo ele, desde terça-feira quase 100% dos ônibus da capital maranhense estão parados. Caso os rodoviários aceitem a determinação da tutela antecipada, ela fica valendo até que saia a decisão do dissídio.
Os rodoviários de São Luís reivindicam 16% de aumento salarial, tíquete-alimentação de R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico, redução da carga horária de sete para seis horas por dia e seguro de vida de dez vezes o piso, o que dá R$ 12.980 mil.
Os donos das empresas de ônibus dizem que só podem conceder aumento salarial se a prefeitura autorizar o reajuste dos preços das passagens – proposta com a qual a prefeitura não concorda.