Apesar da determinação da Justiça que exige que ao menos 70% dos rodoviários retornem ao trabalho a paralisação da categoria segue com força nesta quarta-feira e poucos coletivos circulam pela zona sul e centro do Rio. Além dos rodoviários cariocas, rodoviários de Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo, Japeri e Queimados, na Baixada Fluminense, também aderiram à paralisação.
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A auxiliar de serviços gerais Roberta Itaparica, 31 anos, saiu da sua casa, em Austin, bairro de Nova Iguaçu, às 3h30 para pegar o trem até a Central do Brasil. Chegou 5h40 e às 8h ainda não havia conseguido embarcar em um ônibus para o Jardim Botânico, na zona sul, onde trabalha. "Estão vindo poucos ônibus e os que chegam passam lotados. Já avisei ao supervisor que vou atrasar, não tem jeito." Ontem, quando os rodoviários iniciaram a paralisação, ela chegou às 11h ao serviço depois de saltar do trem no centro, pegar o metrô até Botafogo e conseguir pegar um dos poucos ônibus que passavam sentido zona sul.
Eliana Rosa, 29 anos, moradora de Belford Roxo, também sofreu para chegar ao trabalho. Ela conta que os ônibus passavam em uma frequência muito menor e fez em 2h40 um percurso em que costuma levar 1 hora. "A sorte é que trabalho na central."
Em seu último balanço, a Rio Ônibus contabilizou 158 ônibus depredados desde o início da paralisação ontem de madrugada - na quinta feira, quando a categoria cruzou os braços por 24 horas, a prefeitura afirma que 531 ônibus foram danificados. As principais avarias são quebra de para-brisas, janelas, retrovisores e furto de chaves.
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O Rio Ônibus ainda está fechando os dados sobre a circulação total de ônibus na cidade nesta quarta – ontem apenas 18% da frota foi para as ruas -, mas afirma que o movimento está sendo, aos poucos, reestabilizado. Segundo, sindicato que representa 36 empresas de ônibus na Baixada, a paralisação na região teve baixo alcance, e 80% da frota estaria operando.
Os rodoviários não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista – em muitas linhas, eles exercem também a função de cobrador. Amanhã eles se reúnem em assembleia para determinar os rumos da paralisação que, a princípio, segue até o fim desta quarta-feira.
A prefeitura do Rio mantém nesta quarta o funcionamento do plano de contingência para a greve. Os carros, no entanto, não estão mais autorizados a circular na faixa seletiva da Avenida Brasil e nos corredores do BRS. Metrô, trens e barcas funcionam em intervalos menores e o policiamento na saída das garagens foi reforçado.
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Pela segunda vez em menos de uma semana, os rodoviários do Rio de Janeiro, que pararam por 24 horas na quinta-feira passada, decretaram uma paralisação
Foto: Daniel Ramalho
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A greve que começou a meia-noite desta terça-feira deve durar 48 horas
Foto: Daniel Ramalho
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Hélio Alfredo Teodoro, um dos líderes do movimento grevista, estima que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. "Se não forem 90%. Nós queremos negociar, ninguém aqui é terrorista", afirmou
Foto: Daniel Ramalho
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Os rodoviários não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista
Foto: Daniel Ramalho
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Os ônibus que passam pelo centro estão lotados, e a população não consegue entrar
Foto: Daniel Ramalho
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Essa greve é ilegal, o próprio Ministério Público disse que negociação foi correta. Se eles realmente pararem muitos trabalhadores podem ser demitidos", ressaltou o diretor de comunicação
Foto: Daniel Ramalho
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A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente a greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população
Foto: Daniel Ramalho
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Reunidos em frente a uma garagem de ônibus na zona norte do Rio, um grupo de rodoviários que preferiu não se identificar acusou as empresas de ônibus de subornar funcionários para furar a greve, iniciada a meia noite desta quinta-feira.
Foto: Daniel Ramalho
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Segundo a prefeitura apenas 10% da frota está circulando
Foto: Daniel Ramalho
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A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus.
Foto: Daniel Ramalho
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Pelo menos dez ônibus foram depredados nas primeiras horas da greve dos rodoviários no Rio de Janeiro nesta terça-feira
Foto: Rio Ônibus
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Segundo o Rio ônibus (sindicato de empresas de ônibus do Rio), os veículos foram atacados já nas garagens e niguém se feriu
Foto: Rio Ônibus
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Na última quinta-feira, funcionários anunciaram a paralisação por 24 horas. Ao todo, foram depredados 531 veículos no primeiro ato do grupo
Foto: Rio Ônibus
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Os consórcios orientaram as empresas a entrar com uma queixa-crime na delegacia da região em que operam, denunciando os líderes do movimento que incitaram a violência", explicou o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel
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Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel
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Menos de 20% dos ônibus circulavam na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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Grevistas não aceitam o acordo feito com o sindicato
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus do Rio chega ao 2º dia seguido
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Poucos veículos circularam na capital fluminense
Foto: Mauro Pimentel
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Muita gente encontrou dificuldades para chegar ao trabalho nesta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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Movimentação na Central do Brasil, no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Muitos veículos saíram lotados dos terminais
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Eliana Rosa, moradora de Belford Roxo, conta que os ônibus passavam em uma frequência muito menor e fez em 2h40 um percurso em que costuma levar 1 hora
Foto: Mauro Pimentel
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Rosilene Gonçalvez, 44 anos, mora em realengo e estava na Central do Brasil na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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A auxiliar de serviços gerais Roberta Itaparica, de 31 anos, saiu da sua casa, em Austin, bairro de Nova Iguaçu, às 3h30 para pegar o trem até a central do Brasil
Foto: Mauro Pimentel
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Rodoviários fazem ato no centro do Rio de Janeiro para definir os próximos passos da categoria
Foto: Andre Naddeo
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Movimento grevista sofreu nova divisão entre os dissidentes do sindicato
Foto: Daniel Ramalho
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A assembleia ocorrida nesta terça-feira teve discussão e troca de acusações
Foto: Daniel Ramalho
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Uma nova assembleia, marcada para o dia 27, deve decidir os rumos do movimento