Grupo volta a ocupar avenida Paulista em protesto contra passagens

8 jun 2013 - 04h09
(atualizado às 16h50)

Um grupo de manifestantes voltou a ocupar a avenida Paulista, na altura do vão do Masp, na madrugada deste sábado, de acordo com informações da rádio CBN. O ato é voltado contra o reajuste das tarifas do transporte público em São Paulo.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os manifestantes ocupavam uma faixa da avenida para continuar com o protesto contra o aumento na tarifa. O movimento havia sido dispersado do local por volta de 23h dessa sexta, no segundo dia consecutivo de protestos que causaram bastante impacto na cidade. O grupo responsável pelo ato promete uma nova ação para a próxima terça-feira.

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2º dia seguido de protestos

Um dia após o protesto que resultou em 15 prisões e o fechamento de importantes avenidas de São Paulo, a capital paulista foi palco de um novo ato contra o reajuste das tarifas do transporte público na noite desta sexta-feira. Depois de um início relativamente tranquilo, a marcha teve um princípio de tumulto às 19h15, quando os manifestantes tentaram ocupar a pista expressa da Marginal Pinheiros, sentido Castello Branco. A Força Tática da Polícia Militar respondeu com bombas de gás lacrimogêneo e obrigou o grupo a ocupar apenas a pista local da via, liberando a expressa para o tráfego de veículos.

Apesar dos ânimos acirrados, os cerca de 5 mil manifestantes não reagiram e não houve registro de confronto. O grupo seguia pela pista local, sentido Castello Branco, em direção à estação Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô, mas, após o tumulto, decidiu retornar ao largo da Batata, deixando a marginal por volta das 19h30. Ao menos uma pessoa ficou ferida - uma fotógrafa teve o rosto atingido por estilhaços.

Logo em seguida, a PM arremessou novas bombas de gás lacrimogêneo contra a multidão, desta vez na avenida Professor Frederico Herrmann Junior, próximo ao prédio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Segundo a PM, o objetivo dos disparos foi dispersar o grupo e obrigá-lo a seguir pela rua Vupabussu, que concentra menor movimento de veículos.

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Às 19h50, a multidão ingressava na avenida Brigadeiro Faria Lima, se encaminhando para o final do ato. Alguns estudantes carregavam frascos de vinagre. Segundo o grupo, o produto, quando inalado, ajuda a minimizar os efeitos das bombas de gás lacrimogêneo. Outros manifestantes iam além e usavam máscaras com filtros para respirar em meio à fumaça. Às 20h, a passeata chegou ao fim, após uma hora e meia de protestos.

Manifestantes que seguiriam com o protesto, indo até a avenida Paulista de metrô, encontraram dificuldades ao chegarem à estação Faria Lima. Seguranças da Linha Amarela fecharam o acesso, e houve um princípio de tumulto. A passagem aos manifestantes acabou sendo reaberta. Por volta das 21h50, após breve negociação, a PM acabou liberando o grupo para marchar em parte da Paulista.

Fonte: Terra
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