Haddad: greve súbita não é forma de resolver divergências

20 mai 2014 - 20h48
(atualizado às 20h52)

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse, em entrevista coletiva, não concordar com a greve de motoristas e cobradores de ônibus ocorrida nesta terça-feira na cidade, principalmente por não ter havido aviso. "Ainda que possa ter havido uma divergência, eu acho que a maneira correta de proceder não é levando para as ruas algo desconhecido", disse. Nesta segunda-feira, o Sindicato dos Motoristas de São Paulo, que diz não ter relação com a paralisação, havia aceitado o reajuste proposto pelos empregadores.

"Há uma delegacia regional do trabalho, há uma Justiça do Trabalho que poderiam ser acionadas se houvesse legitimidade no pleito dessas pessoas", continuou Haddad. Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, Valdevan Noventa, será apurada a origem das manifestações e o real motivo do movimento. 

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Por meio de nota, a SPTrans informou ter acionado a Polícia Militar e que vai solicitar ao Ministério Público a apuração de responsabilidade pelas ações. "A SPTrans repudia com veemência os fatos ocorridos, como a retirada de chaves dos coletivos, impedindo sua circulação, considera os atos sabotagem ao sistema e irá agir com o rigor necessário à apuração e punição dos envolvidos e responsáveis".

O protesto de motoristas de ônibus paralisou pelo menos 13 terminais na capital. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), a circulação de veículos ficou interrompida nos terminais Barra Funda, Expresso Tiradentes, Pinheiros, Lapa, Pirituba, Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Sacomã, Bandeira, Casa Verde, Santana, Cachoeirinha e Butantã.

Fonte: Terra
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