A aeronave de prefixo PRHDB, modelo Robson 44, que desapareceu no dia 31 de dezembro, chegou a fazer um pouso de emergência. O destino era Ilhabela, no litoral norte do estado de São Paulo, e o pouso foi feito em Paraibuna (SP), próximo a uma represa. Depois isso, helicóptero retomou voo.
Não foram encontrados vestígios do helicóptero ou das quatro pessoas que estavam nele pela região. Uma base de monitoramento foi instalada em Paraibuna pela Polícia Civil. As informações são da TV Vanguarda.
Buscas seguem
As buscas pelo helicóptero retomaram na manhã do sábado, 6, por equipes da Força Aérea Brasileira (FAB). A ação chegou a ser interrompida durante três horas, na sexta-feira, 5, por conta do mau tempo.
Em nota ao Terra, emitida neste domingo, 7, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que segue auxiliando a FAB nas buscas pelo helicóptero.
"A Polícia Militar, por meio do Comando de Aviação, designou duas aeronaves nas buscas, que já totalizam 35 horas de voo até o momento. A Polícia Civil, por meio do Serviço Aerotático, do Dope, utiliza equipamentos tecnológicos para auxiliar nos trabalhos na região, além de sobrevoar a área com drones e o helicóptero Pelicano. O Corpo de Bombeiros está de prontidão e será acionado caso a FAB ou o Comando de Aviação da PM localizem indivíduos no local da queda da aeronave", complementou.
A reportagem tentou contato com a FAB, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. A Polícia Civil e a Polícia Militar também não forneceram mais detalhes sobre as buscas.
Quem estava no helicóptero
A aeronave de prefixo PRHDB, modelo Robson 44, pintada de cinza desapareceu no dia 31 de dezembro enquanto fazia trajeto da capital paulista para Ilhabela, no litoral norte do estado de São Paulo.
Os ocupantes do voo desaparecido foram identificados como Luciana Rodzewics, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, o amigo da família Rafael Torres e o piloto Cassino Tete Teodoro.
Letícia, de 20 anos, chegou a enviar um vídeo para o namorado, mostrando o mau tempo. Ela informou que eles não conseguiram pousar em Ilhabela e que voltariam para a capital paulista.
Em entrevista à CNN, Silvia Santos, tia da jovem, contou que estava tudo programado para a família passar o Réveillon juntos, mas que sua irmã, Luciana, avisou que ela e a filha iriam viajar.
"Minha irmã recebeu o convite de um amigo nosso, de muitos anos, para fazer um passeio de helicóptero, e como ela gosta muito de adrenalina, acabou levando a filha junto. Nós estávamos combinados de passar o Ano Novo na casa da minha sogra, em Itaquera, e do nada, 11h da manhã, eu liguei para minha irmã para combinar o que ia levar, e ela falou que não ia mais. Ela não me informou para onde seria esse passeio”, explicou.
O piloto da aeronave já foi investigado por voos irregulares e teve sua licença cassada por dois anos, período que vai de 2021 a 2023. *Com informações do Estadão Conteúdo