O marceneiro Marcos Francisco de Jesus, de 47 anos, relata que encontrou um objeto parecido com um dedo dentro de uma garrafa de cerveja que comprou em Praia Grande (SP). Conforme informado ao Terra pela empresa responsável pelo produto, a bebida já foi recolhida para análise. A fabricante ainda afirma que o processo de produção não permite a presença de nenhum corpo estranho dentro de uma garrafa.
Marcos explica que a cerveja foi comprada na último dia 8, por meio de um aplicativo de entregas, mas que foi tomá-la apenas nesta semana. "Eu bebo de vez em quando e comprei o engradado, quando fui pegar essa garrafa olhei e vi uma coisa estranha, que parecia supostamente um dedo, que é algo que consegue entrar dentro de uma garrafa", afirma.
O marceneiro relata que ficou assustado com o que viu e conta que por pouco não consumiu a cerveja antes mesmo de notar o objeto estranho. "Parecia muito um dedo com uma unha, porque fazia barulho de unha batendo no vidro quando eu balançava. Eu fiquei impressionado, foi algo que nunca vi na vida. Eu não quebrei a garrafa, então não dá para afirmar com certeza, mas é o que parecia", diz.
Em seguida, Marcos afirma que pediu ao filho que fizesse uma postagem relatando o ocorrido nas redes sociais e o post teve muita repercussão. "Quis fazer um alerta e deu certo, a postagem chegou até a Ambev e eles tomaram providência, vieram aqui e recolheram a garrafa para análise e ficaram de me falar depois o que era. Trouxeram até uma reposição de engradado, mas até perdi a vontade de tomar", conta.
Em nota, a Ambev afirma que a qualidade de todos os produtos sempre vem em primeiro lugar e que o processo de produção não permite a presença de nenhum corpo estranho dentro de uma garrafa. A empresa alega que tem mais de 1,3 mil pontos de controle de qualidade na fabricação de nossas cervejas, entre elas uma inspeção automatizada que acompanha todas as garrafas desde sua entrada na linha de produção até que sejam lacradas e destinadas aos pontos de venda.
De acordo com a Ambev, assim que soube do caso, entrou em contato com o consumidor e coletou o vasilhame, que já estava aberto, sem líquido e sem a tampa, para análise. "Estamos realizando análises laboratoriais que indicarão o que pode ter acontecido com o produto após ter saído das nossas instalações", afirma a empresa.
