Homem é dado como morto e passa 5h dentro de saco até ser resgatado em funerária

Família chegou a receber atestado de óbito; médico responsável foi afastado

1 dez 2022 - 14h53
(atualizado às 14h56)
Homem é dado como morto em hospital estadual de Goiás e é resgatado vivo em funerária
Homem é dado como morto em hospital estadual de Goiás e é resgatado vivo em funerária
Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Um homem de 62 anos foi dado como morto ficou cinco horas dentro de um saco para remoção de corpos até foi 'resgatado' do local. O caso aconteceu no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu, Goiás

Familiares de José Ribeiro da Silva foram informados sobre sua morte por volta das 20h da última terça-feira, 29, como declararam em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo em Goiás. O homem até recebeu um atestado de óbito, segundo o qual a suposta morte foi registrada como consequência de um câncer na língua.

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A partir disso, o José foi encaminhado para uma casa funerária em Rialma, cidade que fica a 100 quilômetros do hospital. Por volta da 1h da manhã de quarta-feira, 30, agentes funerários encontraram o homem respirando com dificuldade e com os olhos abertos dentro do saco. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e ele foi internado em um hospital da cidade.

O Terra questionou a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) sobre o caso e, em nota, foi informado que o Hospital Estadual de Uruaçu tomou conhecimento dos fatos apenas na manhã desta quinta-feira, 1º. O médico responsável pelo paciente foi imediatamente afastado e a situação está sendo apurada.

A pasta explicou também que o diretor técnico do hospital foi para Rialma, cidade onde o paciente passa por tratamento paliativo oncológico, para prestar assistência a ele e a seus familiares.

"A SES-GO lamenta profundamente o ocorrido e informa que a direção do HCN está dando todo o suporte ao paciente e familiares, e tomará todas as medidas cabíveis", complementa a nota.

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A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás para saber se o ocorrido será investigado, no entanto, não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto. 

Fonte: Redação Terra
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