Homem é preso por se passar por Renato Portaluppi em esquema de golpes com cestas básicas

Polícia investiga uso de inteligência artificial para imitar vozes de técnicos e jogadores em fraudes.

13 dez 2024 - 10h31

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (12) um homem suspeito de liderar um esquema de golpes envolvendo nomes de técnicos e jogadores de futebol. Em uma das fraudes, o criminoso se passou por Renato Portaluppi, ex-técnico do Grêmio, para solicitar doações de cestas básicas.

Foto: Polícia Civil do Rio de Janeiro / Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Golpe revelado por Dorival Junior

A denúncia foi apresentada pelo técnico da Seleção Brasileira, Dorival Junior, que identificou a tentativa de fraude. O grupo criminoso utilizava perfis falsos em aplicativos de mensagens para se passar por figuras conhecidas do futebol, enviando textos e áudios para solicitar doações destinadas, supostamente, a vítimas de enchentes no Sul do país.

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Em uma das mensagens, o golpista pediu R$ 5 mil para a compra de cestas básicas, utilizando áudios que imitavam a voz de Renato Gaúcho. Quando uma das vítimas tentou realizar uma ligação para confirmar a identidade, o suspeito não atendeu, levantando suspeitas.

Uso de tecnologia nas fraudes

A polícia investiga se o grupo utilizava inteligência artificial ou trechos editados de entrevistas antigas para simular as vozes de técnicos como Renato Gaúcho e Cuca. A quadrilha também teria usado o nome de diversos atletas, incluindo o atacante Gabigol, para aplicar os golpes.

Além de solicitar dinheiro, os criminosos induziam as vítimas a gravar vídeos incentivando doações, o que ajudava a legitimar as fraudes. As investigações apontam que o grupo agia há pelo menos dois anos.

Prisão em flagrante

Embora não houvesse mandado de prisão, o suspeito foi detido em flagrante por tentativa de fraude eletrônica. A operação continua para identificar outros membros da quadrilha e verificar a extensão do esquema.

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A Polícia Civil segue apurando o caso para desmantelar o grupo criminoso e evitar novos golpes utilizando figuras públicas.

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