Homem é preso suspeito de estuprar 4 mulheres no Aeroporto do Recife

As mulheres teriam sido vítimas dos abusos durante uma entrevista de emprego; o suspeito era recrutador em uma empresa de vigilância

10 jul 2023 - 22h43
(atualizado às 22h43)
Os estupros teriam ocorrido dentro do Aeroporto do Recife
Os estupros teriam ocorrido dentro do Aeroporto do Recife
Foto: Reprodução/Google Street View

Um homem foi preso preventivamente nesta segunda-feira, 10, suspeito de estuprar quatro mulheres em uma entrevista de emprego no Aeroporto Internacional do Recife Guararape - Gilberto Freyre. As informações são do JC.

A Polícia Civil não revelou a identidade do homem, mas afirmou que ele fazia parte da equipe de vigilância de uma empresa terceirizada. No momento dos supostos crimes, ele estava atuando como recrutador para preencher uma vaga de inspetor de segurança.

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Duas vítimas têm 23 anos e outras duas 37. Três delas procuraram a Delegacia de Boa Viagem em 30 de junho, um dia após a entrevista de emprego. A quarta vítima fez a denúncia dias depois.

De acordo com o relato das mulheres, elas foram trancadas em uma sala no aeroporto para fazer a entrevista de emprego. O suspeito teria dito que "iria fazer uma revista nelas, tocando em partes íntimas nos corpos delas".

Em um relato à TV Globo, uma das vítimas disse que o homem mostrou que tinha uma arma no pênis, mandou ela colocar um canivete entre os seios e baixou a calça dela. Ele teria tido que aquela ação era uma simulação de uma revista íntima para identificação de drogas em passageiras.

A mulher contou que foi molestada neste momento e que não conseguiu se defender, pois não teve ação depois de ver a arma.

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O suspeito foi indiciado pela Polícia Civil e o Ministério Público já o denunciou à Justiça. A polícia também investiga se há outras possíveis vítimas.

Segundo a GPS Predial Sistemas de Segurança Ltda., o suspeito foi desligado quando se soube das denúncias. A concessionária responsável pelo aeroporto do Recife, Aena Brasil, também se manifestou, afirmando que "exigiu o afastamento imediato do denunciado".

Ainda de acordo com o JC, para além da queixa criminal, as mulheres deverão pedir uma indenização à empresa para a qual recrutador trabalhava.

Fonte: Redação Terra
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