Homem entra em confronto com manifestantes em Porto Alegre

Duas pessoas ficaram feridas em manifestação em frente a garagem da Carris em Porto Alegre

15 abr 2015 - 10h10
(atualizado em 16/4/2015 às 11h20)

Um homem armado com uma chaira (afiador de facas) entrou em confronto com rodoviários que promoviam uma paralização em frente à empresa municipal de ônibus Carris, na zona norte de Porto Alegre, na manhã desta quarta-feira.

Homem vestido de gaúcho briga com rodoviários em Porto Alegre
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De acordo com testemunhas, trajando vestimentas gaúchas, o homem chegou em uma moto e começou a fazer manobras, depois ainda ameaçou manifestantes empunhando o afiador. Foi quando teve início uma confusão que terminou com duas pessoas feridas.

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Ao chegar no local, o homem colocou uma garrafa de um liquido branco que aparentava ser leite no chão e começou a passar o afiador de facas no chão, incitando o enfrentamento. Sindicalistas foram para cima e teve início o tumulto. Um motorista da Carris ficou ferido na cabeça, bem como o homem, que em seguida foi preso.

Os manifestantes reclamaram que a polícia foi omissa permitindo o início do tumulto. Após a confusão, a tropa de choque fez a segurança do local.

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Foto: Jorge Torres / Assurfrgs

Porto Alegre registrou paralização dos serviços de trens da Trensurb e dos ônibus da Carris. Veículos das demais empresas circularam sem problemas.

Além disso a empresa municipal, durante a madrugada, retirou veículos da garagem permitindo que quase 40 ônibus circulassem a partir do bairro de Porto Seco.

Foto: Jorge Torres / Assurfrgs

A mobilização ocorreu como forma de protesto contra o projeto de lei das terceirizações. Segundo a presidente da Intersindical, ligada a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bernadete Menezes, a terceirização é prejudicial para as relações de trabalho.

Foto: Jorge Torres / Assurfrgs

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“A terceirização já não funciona, são salários atrasados, não pagamento de benefícios como vale refeição, além de oito em cada 10 trabalhadores acidentados serem de empresas terceirizadas”, diz citando a experiência da UFRGS.

Fonte: Terra
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