O ciclone extratropical que atingiu o Sul do Brasil entre a noite de quarta-feira (12) e a madrugada de hoje (13) vem deixando um rastro de destruição. No Rio Grande do Sul, o fenômeno provocou a queda de uma árvore sobre uma residência, e um idoso morreu no local, de acordo com a Defesa Civil. Outras 23 pessoas ficaram feridas no Estado, todas fora de perigo.
O órgão informou, ainda, que pelo menos 49 municípios já sofrem prejuízos causados pelo ciclone. Um volume considerável de chuvas também foi registrado na região, com 115,4 milímetros de precipitação em Bagé, e 100,2 milímetros em Canguçu. Na cidade de Bom Jardim da Serra, os ventos chegaram a atingir 146,9 quilômetros por hora.
Na capital Porto Alegre, a falta de luz e os alagamentos de ruas e avenidas também causaram transtornos no trânsito, mesmo depois da interrupção das aulas na rede pública de todo o Estado, decretado ainda na tarde de ontem (12).
Conforme o governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, o município de Sede Nova foi o mais afetado pelos efeitos do ciclone extratropical e, por isso, o governo do estado enviou um caminhão com 100 kits de higiene e 100 cestas de alimentos para auxiliar nas ações de ajuda humanitária.
As últimas 24 horas, terminadas na manhã desta quinta-feira (13), teriam sido as mais críticas, segundo Jeane Lima, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O instituto detalhou à Agência Brasil que o ciclone já se deslocou para o Oceano Atlântico e começa a perder força, mas o alerta vermelho foi mantido para a faixa leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.