A Polícia Civil do Rio de Janeiro já está de posse das imagens feitas pelo cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, atingido na quinta-feira gravemente por um artefato explosivo durante a manifestação contra o aumento do preço da passagem de ônibus municipal, no centro da cidade.
De acordo com o delegado titular da 17º DP (São Cristóvão), Maurício Luciano, que está à frente das investigações, "o próprio Santiago pode ter feito uma panorâmica (antes da explosão) e ter gravado o autor do crime. A gente está analisando". Imagens da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), do Comando Militar do Leste (CML), da prefeitura e da própria Supervia também auxiliarão na busca, ao menos, pela fisionomia da pessoa que acende o rojão.
No entanto, Maurício Luciano explica que será difícil identificar plenamente o suspeito nessas imagens de circuito da Prefeitura, do CML e da CET-Rio, pois, pelo que já foi analisado, "as imagens estão muito abertas, sem zoom, só uma panorâmica da praça e não dá para individualizar a conduta".
Desta forma, ele pede para que profissionais de imprensa que presenciaram o momento da explosão, como os jornalistas da rede britânica BBC, por exemplo, deem o seu depoimento, em anonimato, para auxiliar as investigações. "Tem o mesmo valor de uma prova técnica. Se um cinegrafista ou jornalista visualizou o momento que essa pessoa deflagrou (o artefato), isso já basta para gente", disse. A repórter Fernanda Corrêa, que acompanhava Santiago no momento da explosão, já prestou depoimento auxiliando as investigações.
A Polícia Civil também está em busca de imagens nas redes sociais na internet em busca de alguma publicação que ajude na elucidação completa dos fatos e na captura desse suspeito, que responderá por tentativa de homicídio qualificado mediante uso de explosivo, mais crime de explosão por causar perigo para as pessoas. A pena pode chegar a 35 anos de reclusão, somados os dois artigos.
1 de 86
28 de janeiro - Um grupo de aproximadamente 200 manifestantes invadiu nesta terça-feira a estação Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, e incentivou usuários a entrarem no local sem pagar, em protesto contra o aumento na tarifa das passagens de ônibus
Foto: Daniel Ramalho
2 de 86
28 de janeiro - Por cerca de 30 minutos, o grupo fez com que inúmeras pessoas entrassem na estação sem pagar a passagem
Foto: Daniel Ramalho
3 de 86
28 de janeiro - O grupo incentivou usuários do sistema de trens a pular a roleta e seguir viagem sem pagar
Foto: Daniel Ramalho
4 de 86
28 de janeiro - Policiais militares e seguranças da SuperVia acompanharam a ação, mas não agiram para conter os manifestantes
Foto: Daniel Ramalho
5 de 86
28 de janeiro - O protesto, convocado pelo Facebook, tinha como objetivo inicial realizar uma marcha da Candelária para a Cinelândia, mas os manifestantes decidiram se dirigir à Central do Brasil em meio à caminhada
Foto: Daniel Ramalho
6 de 86
28 de janeiro - O grupo carregava cartazes e faixas contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) e a SuperVia, a concessionária de trens metropolitanos do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho
7 de 86
28 de janeiro - Em meio à passeata, um manifestante fantasiado de Batman foi detido pela Polícia Militar por estar mascarado. Após retirar sua máscara, ele foi liberado
Foto: Daniel Ramalho
8 de 86
28 de janeiro - Em frente à estação, o grupo fez um ato encenando a queima de uma roleta de papel
Foto: Daniel Ramalho
9 de 86
28 de janeiro - Por volta das 20h30, os manifestantes se dispersaram e o protesto se encerrou
Foto: Daniel Ramalho
10 de 86
30 de janeiro - Manifestantes quebram roletas da estação de trem Central do Brasil durante protesto contra remoções e aumento das passagens do transporte público, no centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira
Foto: Diego Murray
11 de 86
30 de janeiro - Homem aproveita protesto para pular catraca na estação de trem Central do Brasil
Foto: Diego Murray
12 de 86
30 de janeiro - Manifestantes realizam protesto contra remoções e aumento das passagens do transporte público, no centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira
Foto: Ariel Subirá
13 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
14 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
15 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
16 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
17 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
18 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
19 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
20 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
21 de 86
30 de janeiro - Em protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio - a tarifa passou de R$ 2,75 para R$ 3 -, centenas de pessoas pularam as catracas da estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense, no início da noite
Foto: Daniel Ramalho
22 de 86
6 de fevereiro - Manifestantes realizam protesto contra o aumento das passagens do transporte público. Grupo marchou do centro do Rio de Janeiro em direção à Central do Brasil
Foto: Paulo Campos
23 de 86
6 de fevereiro - Uma mulher teve um corte profundo no braço direito em função de cacos de vidro que foram em sua direção após uma pedra atingir uma vidraça da estação Central do Brasil, durante protesto contra aumento de passagem
Foto: André Naddeo
24 de 86
6 de janeiro - O grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas
Foto: Maurício Fidalgo
25 de 86
6 de janeiro - O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque, que impediram os manifestantes de chegarem à plataforma de embarque
Foto: Maurício Fidalgo
26 de 86
6 de janeiro - A Polícia Militar expulsou os manifestantes, fazendo com que o comércio na estação baixasse as portas
Foto: Maurício Fidalgo
27 de 86
6 de fevereiro - O grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas
Foto: Daniel Ramalho
28 de 86
6 de fevereiro - O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque. Os manifestantes tentaram chegar na plataforma de embarque, quando foram impedidos pela polícia
Foto: Daniel Ramalho
29 de 86
6 de fevereiro - Passageiros se protegem dentro da estação Central do Brasil, onde era forte o cheiro de gás lacrimogêneo
Foto: Daniel Ramalho
30 de 86
6 de fevereiro - Manifestação causou correria dentro da estação, mas operação dos trens não ficou prejudicada
Foto: Daniel Ramalho
31 de 86
6 de fevereiro - Algumas pessoas desmaiaram e precisaram ser atendidas por causa do cheiro de gás
Foto: Daniel Ramalho
32 de 86
6 de fevereiro - Do lado de fora, manifestantes atearam fogo em pilhas de lixo no meio da rua
Foto: Daniel Ramalho
33 de 86
6 de fevereiro - Um cinegrafista da Band ficou ferido depois que uma bomba estourou ao lado dele. Ele foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar
Foto: Daniel Ramalho
34 de 86
6 de fevereiro - Diversas fogueiras foram acesas nas ruas em torno da Central do Brasil
Foto: Daniel Ramalho
35 de 86
6 de fevereiro - A PM faz cordão de isolamento para os passageiros entrarem sem passar pelas roletas nos trens
Foto: Daniel Ramalho
36 de 86
6 de fevereiro - Passageiros que não participavam do protesto correram assustados sem saber o que fazer para fugir das pedras arremessadas pelos manifestantes e das bombas de gás jogadas pela polícia
Foto: Daniel Ramalho
37 de 86
6 de fevereiro - Diversas fogueiras foram acesas nas ruas em torno da Central do Brasil, prejudicando o tráfego de veículos, que ficou praticamente paralisado na região
Foto: Daniel Ramalho
38 de 86
6 de fevereiro - Do lado de fora, manifestantes atearam fogo em pilhas de lixo no meio da rua.
Foto: Daniel Ramalho
39 de 86
6 de fevereiro - Passageiros passaram mal com bombas de efeito moral
Foto: Daniel Ramalho
40 de 86
6 de fevereiro - A SuperVia, empresa responsável pelo transporte de trens no Rio de Janeiro, decidiu liberar as catracas da Estação Central do Brasil para o embarque de passageiros a fim de evitar mais tumulto no local, ocupado por manifestantes
Foto: Daniel Ramalho
41 de 86
6 de fevereiro - Policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que ocupavam a estação de trem e muitos passageiros passaram mal dentro da Central do Brasil, onde era forte o cheiro de gás
Foto: Daniel Ramalho
42 de 86
6 de fevereiro - A Polícia Militar expulsou os manifestantes, fazendo com que o comércio na estação baixasse as portas
Foto: Daniel Ramalho
43 de 86
6 de fevereiro - Os manifestantes tentaram chegar na plataforma de embarque, quando foram impedidos pela polícia
Foto: Daniel Ramalho
44 de 86
6 de fevereiro - O grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas
Foto: Daniel Ramalho
45 de 86
6 de fevereiro - O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque
Foto: Daniel Ramalho
46 de 86
10 de fevereiro - Cinegrafistas e outros profissionais da imprensa do SBT, Record, Globo, Band, Rede TV, agências de notícias e veículos alternativas colocaram seus equipamentos no chão em protesto contra a violência sofrida pela imprensa e contra a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade no Rio de Janeiro
Foto: Reynaldo Vasconcelos
47 de 86
10 de fevereiro - Cerca de 50 fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas colocaram as câmeras no chão em frente à igreja da Candelária e fizeram um minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, que morreu após ser atingido por um rojão na cobertura de um protesto no Rio
Foto: Marcus Vinicíus Pinto
48 de 86
10 de fevereiro - Cerca de 50 fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas colocaram as câmeras no chão em frente à igreja da Candelária e fizeram um minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, que morreu após ser atingido por um rojão na cobertura de um protesto no Rio
Foto: Marcus Vinicíus Pinto
49 de 86
10 de fevereiro - Cerca de 50 fotógrafos, jornalistas e cinegrafistas colocaram as câmeras no chão em frente à igreja da Candelária e fizeram um minuto de silêncio pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, que morreu após ser atingido por um rojão na cobertura de um protesto no Rio
Foto: Marcus Vinicíus Pinto
50 de 86
10 de fevereiro - Os manifestantes saíram em passeata da Central do Brasil e seguiram até o prédio da Federação de Transportes do Rio de Janeiro (Fetranspor), onde realizaram um ato contra o aumento das passagens e queimaram uma catraca de ônibus envolta em papel e álcool
Foto: Mauro Pimentel
51 de 86
10 de fevereiro - Os manifestantes saíram em passeata da Central do Brasil e seguiram até o prédio da Federação de Transportes dk Rio de Janeiro (Fetranspor), onde realizaram um ato contra o aumento das passagens e queimaram uma catraca de ônibus envolta em papel e álcool
Foto: Mauro Pimentel
52 de 86
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel
53 de 86
10 de fevereiro - Após uma breve parada em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, manifestantes foram até a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel
54 de 86
10 de fevereiro - Depois de fechar a avenida Presidente Vargas no sentido centro e abordar os ônibus que vinham na direção contrária, os manifestantes bloqueram a avenida Rio Branco em direção à Cinelândia, aos gritos de "ei, Fifa, paga a minha tarifa"
Foto: Mauro Pimentel
55 de 86
10 de fevereiro - Carregando cartazes com dizeres contra a Copa, eles gritavam contra o aumento e a realização do mundial no Brasil
Foto: Mauro Pimentel
56 de 86
10 de fevereiro - Manifestantes abordaram os ônibus que vêm na direção contrária
Foto: Mauro Pimentel
57 de 86
10 de fevereiro - Os manifestantes protestam contra o aumento de R$ 2,75 para R$3, em vigor desde sábado
Foto: Mauro Pimentel
58 de 86
10 de fevereiro - Um grupo de cerca de 500 pessoas protesta no centro do Rio de Janeiro nesta segunda-feira contra o aumento da passagem de ônibus na cidade
Foto: Mauro Pimentel
59 de 86
10 de fevereiro - Fantasiado de Batman, homem homenageia cinegrafista morto em protesto
Foto: Mauro Pimentel
60 de 86
10 de fevereiro - Policiais observam atentamente aos manifestantes
Foto: Mauro Pimentel
61 de 86
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel
62 de 86
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel
63 de 86
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel
64 de 86
10 de fevereiro - O grupo deixou a Fetranspor e se concentrou em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândias do Estado do RJ (Fetranspor), onde queimaram uma catraca
Foto: Mauro Pimentel
65 de 86
13 de fevereiro - Manifestantes se reuniram na candelária para um novo protesto contra o aumento das passagens, que teve policiamento reforçado
Foto: Maurício Fidalgo
66 de 86
13 de fevereiro - A concentração da passeata ocorreu na Praça Pio X, atrás da Igreja da Candelária
Foto: Daniel Ramalho
67 de 86
13 de fevereiro - O protesto tem representantes do Psol, PSTU e PCB, da Central Sindical Popular Conlutas e do Sindicato dos Petroleiro, além de black blocs
Foto: Daniel Ramalho
68 de 86
13 de fevereiro - Manifestantes ligados a centrais sindicais, entidades estudantis e partidos de esquerda fizeram um protesto, no centro do Rio, contra o aumento das tarifas de ônibus, que passaram de R$ 2,75 para R$ 3 no último sábado
Foto: Daniel Ramalho
69 de 86
13 de fevereiro - Um dos manifestantes segura um cartaz com a frase "Quero os meus R$ 150", em referência à informação atribuída ao jovem Caio Silva de Souza, pelo advogado Jonas Tadeu Nunes, de que alguns manifestantes receberiam essa quantia em dinheiro para participar de protestos e fazer depredação de bens públicos e privados
Foto: Daniel Ramalho
70 de 86
19 de fevereiro - Manifestantes queimam catraca em frente à prefeitura de Niterói (RJ), em protesto contra o aumento do valor das tarifas de passagens
Foto: Reynaldo Vasconcelos
71 de 86
20 de fevereiro - Manifestantes fazem panfletagem durante protesto contra o aumento do valor da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro na região da Candelária, no centro da cidade
Foto: Paulo Campos
72 de 86
20 de fevereiro - Manifestantes fazem panfletagem durante protesto contra o aumento do valor da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro na região da Candelária, no centro da cidade
Foto: Paulo Campos
73 de 86
20 de fevereiro - Manifestantes fazem panfletagem durante protesto contra o aumento do valor da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro na região da Candelária, no centro da cidade
Foto: Paulo Campos
74 de 86
25 de fevereiro - Manifestantes protestam contra a realização da Copa do Mundo e o aumento das passagens urbanas de ônibus, trem e barcas no centro do Rio
Foto: Reynaldo Vasconcelo
75 de 86
25 de fevereiro - Um forte esquema de policiamento foi montado, com um grande número de policiais acompanhando os manifestantes
Foto: Reynaldo Vasconcelo
76 de 86
12 de março - Protesto é contra a realização da Copa do Mundo no Brasil
Foto: Reynaldo Vasconcelos
77 de 86
12 de março - A presidente Dilma Rousseff também foi mencionada em um cartaz
Foto: Reynaldo Vasconcelos
78 de 86
12 de março - O ex-jogador de futebol Pelé, que fez declarações contrárias às manifestações no País, também foi lembrado
Foto: Reynaldo Vasconcelos
79 de 86
12 de março - Os manifestantes foram até a Lapa, onde um homem vestido de Batman subiu nos arcos para protestar
Foto: Edson Taciano
80 de 86
12 de março - Manifestantes organizam protesto contra a Copa do Mundo no Rio
Foto: Reynaldo Vasconcelos
81 de 86
27 de março - Manifestantes protestam em frente à Câmara Municipal durante ato contra a Copa do Mundo realizado pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro
Foto: Maurício Fidalgo
82 de 86
27 de março - Manifestantes protestam em frente à Câmara Municipal durante ato contra a Copa do Mundo realizado pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro
Foto: Maurício Fidalgo
83 de 86
15 de abril - O grupo saiu no fim da tarde da Igreja da Candelária pela avenida Presidente Vargas, no centro da cidade
Foto: Mauro Pimentel
84 de 86
15 de abril - A Polícia Militar estima em 200 o número de participantes do protesto
Foto: Mauro Pimentel
85 de 86
15 de abril - Manifestante protesta contra a Copa do Mundo no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
86 de 86
15 de abril - O grupo se encontrou com os sem-teto que protestam em frente à prefeitura do Rio desde sexta-feira, após a desocupação de um prédio da Oi no Engenho Novo
Foto: Mauro Pimentel
Publicidade
Sem dúvidas
Ainda de acordo com a Polícia Civil, não existem dúvidas de que o rojão que atingiu no rosto o cinegrafista da Bandeirantes trata-se de um artefato vendido livremente em lojas de fogos de artifício. Portanto, não foi algo utilizado pelas forças de segurança pública que atuavam na manifestação.
Segundo Ellington Cacela, especialista do esquadrão antibombas da tropa de elite da Polícia Civil fluminense, trata-se desse tipo de rojão, que é chamado de rojão de vara, ou treme terra. "Foi um artefato pirotécnico que atingiu e vitimou o cinegrafista da Bandeirantes".
Ainda de acordo com Cacela, o artefato tem cerca de 60 gramas de pólvora e, antes de ser deflagrado, conta com um pavil que alimenta um propulsor antes da explosão final. É exatamente o que mostra, por exemplo, a sequência de fotos do jornal O Globo, na qual aparece nitidamente o objeto aceso no chão antes de ele tomar o caminho junto ao rosto de Santiago Andrade.
"Fizemos um teste de controle no esquadrão antibombas, fomos ao hospital ver a natureza das lesões, e nos levou a saber que foi esse fogo de artifício", disse Cacela, salientando também que esse tipo de explosivo, além de autorização prévia da norma R105, do Exército, só pode ser solto com o auxílio de uma vara de pelo menos um metro de comprimento e afastado ao menos 30 metros de onde circulam pessoas.
Publicidade
"É uma onda de pressão muito grande", afirmou. Essa onda de pressão, ou o forte deslocamento de ar, foi o que vitimou o cinegrafista. A roupa do profissional da TV Bandeirantes foi recolhida para perícia, bem como fragmentos do explosivo foram retirados, nesta sexta-feira, do local para auxiliar na elucidação do caso.