O início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos ônibus da Câmara Municipal do Rio de Janeiro ainda está indefinido. Ela foi criada para investigar o contrato de concessão entre a prefeitura do Rio e as empresas de ônibus que operam na cidade.
Nesta terça-feira, os vereadores, Eliomar Coelho, Jefferson Moura, Renato Cinco, e Paulo Pinheiro do Psol, além de Teresa Bergher (PSDB), Leonel Brizola Neto (PDT), Márcio Garcia (PR) e Reimont (PT) se reuniram e decidiram manter o pedido de renúncia de quatro colegas que não assinaram a instauração da CPI. O apelo para que eles renunciem às vagas na comissão foi feito no plenário de forma individual.
Os vereadores querem também anular a sessão de sexta-feira, quando houve a instalação da CPI e as eleições do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) como presidente e do vereador Professor Uoston (PMDB) para relator. Os dois, e mais os vereadores Renato Moura (PTC) e Jorginho da SOS (PMDB), que são integrantes do colegiado, não assinaram o pedido de criação. "Eles não assinaram o requerimento de instauração da CPI, então eles são contra a CPI. Se são, não tem porque representarem a Câmara Municipal nesta CPI", disse o vereador Márcio Garcia.
Os parlamentares pretendem ainda alterar o Regimento da Câmara para impedir que vereadores que não participem dos pedidos de criação de uma CPI integrem o colegiado e para garantir que o parlamentar autor do requerimento de instauração seja automaticamente eleito presidente. Por isso, segundo o vereador Márcio Garcia, o colega Eliomar Coelho, autor do pedido de criação da CPI dos ônibus, deveria ser eleito presidente.
O vereador Eliomar Coelho considera que está havendo uma crise na Câmara por causa do impasse. Ele disse que a convocação para a primeira reunião da CPI, prevista para hoje, foi suspensa ontem em um encontro de 36 vereadores. "Foi uma reunião onde a gente tornou sem efeito a convocação da reunião de hoje e para também alargar o tempo para ver se a gente, através da política, resolve o problema do impasse que ocorre na Câmara dos Vereadores", explicou. Eliomar marcou uma nova convocação para esta semana.
Apesar de admitir que não assinou o requerimento de criação da CPI, o relator, vereador Professor Uston, disse que a instalação da comissão foi legal e seguiu o Regimento Interno da Câmara. Ele informou que não vai renunciar ao posto e garantiu que os outros integrantes, incluindo o presidente Chiquinho Brazão, não pensam em se afastar da CPI. "O regimento da Casa determina que os membros da CPI serão escolhidos de forma majoritária entre partidos ou blocos e pelo critério da proporcionalidade", disse.
O vereador contestou também que o signatário tenha que, obrigatoriamente, assumir a função de presidente da CPI. "Eu apresentei documentos ao vereador Eliomar Coelho mostrando que durante os últimos dez anos, houve 11 comissões na Câmara de Vereadores do Rio, em que o primeiro signatário nem foi presidente e nem foi relator", explicou.
Os vereadores contrários a instalação da CPI marcaram ainda um encontro nesta terça-feira com o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marfan Vieira, para pedir a interferência do Ministério Público na questão.
Hoje também a Câmara fez a primeira sessão desde que o plenário foi ocupado por um grupo de dez manifestantes na sexta-feira. Eles deixaram o plenário e foram para as galerias depois de uma negociação com alguns vereadores. A sessão, no entanto, foi encerrada por falta de quórum. Logo depois, os manifestantes, que pedem alterações na composição da CPI, voltaram a ocupar o plenário.
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10 de agosto - Manifestantes que ocupam a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro protestam contra a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus
Foto: Tânia Rêgo
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10 de agosto - Os ativistas pedem para que seja anulada a sessão que aprovou a composição e que novos membros sejam escolhidos com a participação apenas de parlamentares que apoiam a CPI
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - Os manifestantes retirados da Alerj foram vítimas de excesso de força de seguranças da Casa, afirmaram os deputados estaduais Marcelo Freixo (Psol) e Wagner Montes (PSD)
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - A exigência ocorreu porque os quatro não assinaram requerimento de abertura da comissão e fazem parte da base governista
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - O grupo pediu a retirada dos parlamentares Professor Uóston (PMDB), Chiquinho Brazão (PMDB), Jorginho da SOS (PMDB) e Renato Moura (PTC) da CPI dos Ônibus
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Os manifestantes foram à Câmara depois de serem retirados da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj)
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Nesta manhã, eles tentavam participar de uma reunião de vereadores sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus
Foto: Reynaldo Vasconcelos
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9 de agosto - Manifestantes ocupam a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em protesto
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Manifestantes ocupam a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em protesto
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Manifestantes ocupam a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em protesto
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Manifestantes expulsam repórteres da Câmara Municipal do Rio de Janeiro durante protesto
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Manifestantes foram retirados da Câmara pela Polícia Militar por volta das 4h
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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9 de agosto - Manifestantes que ocupam a Câmara se reúnem com vereadores no Rio
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Grupo que ocupa a Câmara faz votação durante protesto
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Manifestantes voltaram à Câmara após serem retirados pela PM na madrugada
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - Cartazes foram fixados nas paredes da Câmara de Vereadores do Rio
Foto: Daniel Ramalho
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9 de agosto - A tropa de choque foi chamada e está do lado de fora do prédio para possíveis manifestações mais intensas
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - A tropa de choque foi chamada e está do lado de fora do prédio para possíveis manifestações mais intensas
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - A CPI dos Ônibus da Câmara de Vereadores do Rio teve sua primeira reunião
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - À direita, Jorge Felippe, presidente da Câmara, e à esquerda dele o vereador Chiquinho Brazão (PMDB) eleito presidente da CPI
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - A CPI dos Ônibus da Câmara de Vereadores do Rio teve sua primeira reunião
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - A CPI dos Ônibus da Câmara de Vereadores do Rio teve sua primeira reunião
Foto: Tânia Rêgo
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9 de agosto - Manifestantes seguem com ocupação na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O prédio está cercado por policiais militares. Do lado de fora, o protesto continua com instrumentos musicais e faixas
Foto: Fernando Frazão
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9 de agosto - Manifestantes seguem com ocupação na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O prédio está cercado por policiais militares. Do lado de fora, o protesto continua com instrumentos musicais e faixas
Foto: Fernando Frazão
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9 de agosto - Manifestantes seguem com ocupação na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O prédio está cercado por policiais militares. Do lado de fora, o protesto continua com instrumentos musicais e faixas
Foto: Fernando Frazão
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9 de agosto - Manifestantes seguem com ocupação na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O prédio está cercado por policiais militares. Do lado de fora, o protesto continua com instrumentos musicais e faixas
Foto: Fernando Frazão
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9 de agosto - Manifestantes seguem com ocupação na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O prédio está cercado por policiais militares. Do lado de fora, o protesto continua com instrumentos musicais e faixas
Foto: Fernando Frazão
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9 de agosto - Manifestantes seguem com ocupação na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O prédio está cercado por policiais militares. Do lado de fora, o protesto continua com instrumentos musicais e faixas
Foto: Fernando Frazão
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13 de agosto - Os manifestantes divulgaram uma série de reivindicações para deixar a Casa
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - Os manifestantes que ainda ocupam o plenário serão transferidos para outro espaço da Casa
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - A Câmara Municipal informou que o expediente será normal nesta terça-feira
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - Do lado de fora, cerca de 40 pessoas permanecem acampados no local
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - Os manifestantes querem que a presidência da CPI seja ocupada por Eliomar Coelho (Psol)
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - O plenário do Palácio Pedro Ernesto está ocupado desde a última sexta-feira
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - Ocupação de manifestantes fez a primeira sessão da CPI dos Ônibus ser adiada
Foto: Daniel Ramalho
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13 de agosto - Manifestantes estenderam enorme bandeira do Brasil na fachada da Câmara de Vereadores do Rio
Foto: Reynaldo Vasconcelos
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13 de agosto - Taxistas se unem a protesto em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Foto: Reynaldo Vasconcelos
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14 de agosto - Manifestantes também ocupam a frente da Câmara Municipal. Eles estão acampados em frente ao prédio e demonstram apoio ao grupo que está ocupando a Casa
Foto: Marcello Dias
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14 de agosto - Manifestantes também ocupam a frente da Câmara Municipal. Eles estão acampados em frente ao prédio e demonstram apoio ao grupo que está ocupando a Casa
Foto: Marcello Dias
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15 de agosto - Os manifestantes que estão do lado de fora da Câmara já reuniram 15 mil assinaturas contra a formação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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15 de agosto - Com cartaz, manifestante se deita na faixa de pedestres e protesta: "onde está o Amarildo?"
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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15 de agosto - Com escudos, os PMs fizeram uma faixa de contenção na rua Alcindo Guanabara, entre a rua Senador Dantas e a Cinelândia
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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15 de agosto - Homens protestam contra o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - O pedreiro Amarildo de Souza, que sumiu após ser levado para a UPP da Rocinha, também foi lembrado nos protestos em frente à Câmara
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - Manifestantes protestam contra o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - A ocupação da Câmara Municipal de Vereadores do Rio continuou tensa na manhã desta quinta-feira, quando ocorreu a primeira sessão da CPI dos Ônibus
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - A reunião já teve início conturbado quando o vereador Eliomar Coelho (Psol), integrante da comissão, abandonou o local ao se dizer contrário ao grupo cujo relator e presidente são do PMDB e ligados ao prefeito Eduardo Paes
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - Coelho se recusou a trabalhar na comissão, cujo presidente e relator são os vereadores Domingos Brazão (PMDB) e Professor Uóston (PMDB), respectivamente.
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - Em frente à Câmara, representantes de vários movimentos sociais reforçam a ocupação
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - Em frente à Câmara, representantes de vários movimentos sociais reforçam a ocupação
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - Em frente à Câmara, representantes de vários movimentos sociais reforçam a ocupação
Foto: Daniel Ramalho
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15 de agosto - Em frente à Câmara, representantes de vários movimentos sociais reforçam a ocupação
Foto: Daniel Ramalho
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16 de agosto - Eles são mantidos à base de doações que são entregues aos que estão fora da Casa, acampados nas escadarias e na Cinelândia
Foto: Tânia Rêgo
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16 de agosto - Os manifestantes não revelam nomes nem fornecem informações pessoais como endereço, ocupação e idade para não "individualizarem o movimento" e pedem para serem chamados de Amarildo, em referência ao ajudante de pedreiro Amarildo de Souza
Foto: Tânia Rêgo
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16 de agosto - Com uma lista de nove reivindicações, o grupo diz estar aberto a negociá-las para deixar o prédio
Foto: Tânia Rêgo
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16 de agosto - Entre lustres e móveis históricos do Palácio Pedro Ernesto, 11 manifestantes completaram nesta sexta-feira uma semana de ocupação na Câmara
Foto: Tânia Rêgo
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21 de agosto - Faixas afixadas na fachada da Câmara protestam por reivindicações diversas; decisão da Justiça autorizou o uso de força policial para desocupar o local
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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21 de agosto - Após deixar Câmara de Vereadores pacificamente, manifestante recebe o carinho de familiar
Foto: Alessandro Buzas
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21 de agosto - Do lado de fora da Câmara, manifestantes usaram mordaças em protesto
Foto: Alessandro Buzas
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21 de agosto - Manifestantes deixaram a Câmara do Rio nesta quarta-feira, em cumprimento a mandado de reintegração de posse
Foto: Alessandro Buzas
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22 de agosto - Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus
Foto: Fernando Frazão
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22 de agosto - Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus
Foto: Fernando Frazão
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22 de agosto - Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus
Foto: Fernando Frazão
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22 de agosto - Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus
Foto: Fernando Frazão
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22 de agosto - Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus
Foto: Fernando Frazão
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22 de agosto - Manifestantes acampados em frente à Câmara dos Vereadores protestam em apoio à suspensão da CPI dos Ônibus
Foto: Fernando Frazão
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3 de outubro - Manifestantes seguem acampados em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.
A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.