Índios e sindicalistas ocupam centro de Manaus em protesto

11 jul 2013 - 19h22
(atualizado às 19h23)

Índios, funcionários públicos, integrantes do movimento LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis) e sindicalistas ocuparam a avenida Eduardo Ribeiro, no centro de Manaus, no começo da noite desta quinta-feira. A Polícia Militar estima que aproximadamente 1 mil pessoas façam parte do grupo.

Eles caminharam por várias ruas do centro com faixas, cartazes e carro de som. Na pauta de reivindicações estão o fim do fator previdenciário,  transporte público de qualidade, redução da jornada de trabalho sem redução salarial, entre outras. "Queremos que nossa voz ecoe a tantas outras que saíram as ruas do Brasil hoje nesse dia nacional de luta. Esses pleitos dizem respeito aos trabalhadores do País", defendeu Nindemberg Barbosa dos Santos, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) do Amazonas.

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Entre os cerca de 100 indígenas que participaram da manifestação, a principal reivindicação era contra a portaria 303, da Advocacia Geral da União (AGU), que trata das terras indígenas.  "A terra indígena é do índio. Precisamos de mais saúde, mais educação e principalmente de mais respeito", disse o cacique Sebastião Kokama.

O manifesto no centro de Manaus provocou a interdição de várias ruas e causou transtornos no trânsito e no comércio, que fechou as portas no inicio da tarde. Até o começo da noite nenhum incidente foi registrado pela polícia na manifestação.

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Fonte: Especial para Terra
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